COLUNA DO ARTICULISTA (Marco Adolfs é Jornalista e Escritor) - 2025
CRISES, INVESTIMENTOS & LUCROS — Parte II.
Ontem, eu escrevi sobre as estratégias necessárias de proteção e valorização do dinheiro, por parte de investidores, conscientes, em tempos de crises e inflação. Ativos de segurança contra uma inflação e commodities de proteção são as saídas, para esses investidores. Investir em ativos atrelados à inflação é uma estratégia inteligente para proteger o poder de compra e garantir retornos reais em cenários de alta nos preços. Entre várias opções, existem algumas que se tornaram até populares: “Tesouro +IPCA”, que oferece rendimento composto pela inflação (IPCA — Índice de Preços ao Consumidor Ampliado, que mede a inflação), mais uma taxa fixa. Além de ser um investimento bem seguro. Saber sobre esse IPCA é essencial para avaliar o custo de vida e o poder de compra. Sem esquecer o “Tesouro + SELIC”, que já aproveita os juros (subindo) da conhecida Selic do Banco Central. Outro, bom. Esse nome, Selic, se refere à taxa básica de juros do Banco Central. Esses dois investimentos, com esses dois “nomes” atrelados a eles, são ideais para o momento. Mas não podemos esquecer também os “CDBs”, que combinam a variação da inflação com uma taxa fixa. E com prazos e taxas variadas. Outro desses investimentos interessantes são os “Fundos Imobiliários de Recebíveis — os CRIs”, também atrelados ao IPCA. E outro investimento que está em crescimento e carrega o nome de “Debêntures Incentivadas”. Mais uma direção que o investidor inteligente deve considerar. Essas “debêntures” são títulos de dívida corporativa que oferecem isenção de imposto indexados à inflação. E por falar em isenção de impostos em investimentos bons, o que acaba por agregar mais dinheiro ao bolso do investidor, existem ainda as LCIs e LCAs, de longo prazo. Esses dois são os meus preferidos. Mas ainda existe um (a) “commodity” (matéria-prima ou produto básico), o qual é tradicionalmente visto (a) como um ativo de “porto seguro” em tempos de instabilidades econômicas e políticas, o “Ouro”. O ouro costuma valorizar bastante, nessas épocas conflituosas. Mas procure saber mais sobre investimentos. É um conhecimento vasto e delicado. Requer um conhecimento mais aprofundado. Estudo, até. Mas é um bom e seguro conhecimento em tempos de crises variadas e para toda a vida. E ainda por cima fazendo o dinheiro que você tem disponível para investir valer mais; e, trabalhando para você. É isso.
CRISES, INVESTIMENTOS & LUCROS — Parte I.
Em tempos de crise, investidores experientes sabem onde plantar e como colher. Muitos adotam estratégias para proteger seus ativos e até mesmo aproveitar as oportunidades da própria crise. Espalhar os investimentos, como sementes em um campo, entre diferentes classes de ativos, setores e regiões geográficas sempre ajuda a reduzir os riscos inerentes a esses momentos. É quando combinar ações, renda fixa, imóveis e commodities pode equilibrar perdas em um setor com ganhos em outro. E a melhor tática é ter uma constante “Liquidez Estratégica”. Manter uma reserva de ativos de fácil conversão, como títulos públicos ou CDBs de liquidez diária, permite que o investidor aproveite oportunidades de compra quando os preços estão baixos. Outro movimento é ter o seu pensamento focado em muitos “Ativos Defensivos”. Por exemplo: Procurar investir em setores essenciais, como saúde, alimentos e serviços públicos, que tendem a ser mais resilientes durante certas crises. Outra direção é procurar, claro, uma proteção contra a maldita (para alguns) inflação. Nessa procura, o investidor deve incluir ativos atrelados justamente à inflação (agora passa a ser bendita), como o Tesouro IPCA+ ou Fundos Imobiliários de Recebíveis, que ajudam a preservar o poder de compra. Agora, lembre-se de uma regra fundamental de qualquer investidor consciente: todo investidor bem-sucedido deve evitar decisões impulsivas e sempre manter uma visão de longo prazo. Ajustando a sua carteira somente quando necessário. Paciência é uma virtude, em investimento. O tempo sempre é um dos fatores mais importantes em qualquer investimento (um tempo para plantar, outro para colher), por ser ele quem influencia diretamente os retornos e os riscos. Para a questão do tempo ser levada a sério, o investidor tem que ter em mente o dado fundamental do denominado “Juros Compostos”. Pois eles: “os juros sobre juros e sobre juros”, que ajudam a aumentar o teu investimento. Quanto mais tempo você deixa seu dinheiro investido, mais ele cresce, graças ao efeito dos juros compostos. Pequenos investimentos consistentes podem se transformar em grandes montantes ao longo dos anos. Mas outra observação importante é saber que investimentos de curto prazo são mais vulneráveis a oscilações de um mercado em crise oscilatória. Para esses horizontes mais curtos, os ativos mais seguros são os de renda fixa. Mas em uma crise, o investidor que tenha dinheiro em caixa deve pensar no longo prazo. Pois, no longo prazo, o mercado tende a se recuperar de crises, permitindo que investimentos em renda variável, como ações e fundos imobiliários, compensem períodos de queda com crescimento sustentável. É isso. Amanhã falarei de vários investimentos possíveis para a ocasião.
FUNCIONALISMO, DIGITALIZAÇÃO E POLÍTICA MODERNA.
O governo dos Estados Unidos e o governo do Reino Unido tomaram a decisão de cortar gastos com excessos de funcionários públicos. O objetivo administrativo é a alocação eficiente de recursos. Eles esperam que os seus respectivos departamentos alcancem uma economia de custos por meio aprimorado do uso de tecnologias na administração. Inclusive com o uso da inteligência artificial. São os novos tempos do mundo novo que se descortina, mas que muitos, em seus atrasos políticos e sociais, não querem ver. Caso do Brasil. Ainda na “época da pedra lascada” na administração pública. Muita gente ocupando muitos lugares, políticos. E isso tudo acaba custando muita coisa aos nossos deficitários cofres públicos. Mas voltemos ao Reino Unido relatando o que disse a sua Ministra das Finanças, Rachel Reeves. Ela disse: “Estou acreditando que reduzamos o número de funcionários públicos em 10.000”. Dez mil pessoas! Nos EUA, os cortes no serviço público têm sido amplos, com Trump e Musk apertando o cerco. Chegando perto dessa mesma quantidade do Reino Unido. A justificativa apresentada é o excesso de burocracia (no Brasil, é um êxtase) e o combate ao desperdício (no Brasil, é uma prática). Agora, aqui no Brasil, a velha política eterna e gastadora do “toma lá, dá cá”, sempre provocou a multiplicação e a perpetuação de um serviço público excessivamente burocrático e inflado, com processos demorados e serviços ineficientes. O tempo médio para um procedimento burocrático no país é de mais de 5 horas. Acima da média de outros países da América Latina. A implementação da digitalização é muito desigual. São muitos órgãos com inúmeros servidores sendo utilizados. Inclusive em vários regimes superpostos. A Reforma Administrativa pretendida pela PEC 32/2020 ainda não aconteceu plenamente. Todos continuam acomodados e gastando os orçamentos deficitários de sempre. Em todas as esferas. Com exceções. No Brasil, o número de ministérios e secretarias é muito elevado. Justamente para abrigar muitos “amigos e parentes” de muitos políticos. Uma questão política denominada “padrinismo” (a velha prática do apadrinhamento). Os velhos “currais eleitorais” dos puxa-sacos eternos. Mas a coisa toda está mudando. Lentamente, mas está. Com os concursos. E, quem sabe, com os exemplos dos EUA e Reino Unido? Porém, acredito que só vá mudar ainda mais, face à realidade mutante da digitalização e à modernização do fazer político. Com as próximas eleições e a continuidade dos cortes orçamentários.
REFORMA TRIBUTÁRIA, OUTRAS LOGÍSTICAS & ENDEREÇOS.
A Reforma Tributária que virá vai redefinir a logística tributária, mas também a logística geográfica de produção e ocupação laboral. Uma consequência que muitos não estarão vendo acontecer. Mas que virão. Empresas mudarão seus projetos e planos, alguns até absurdos e ultrapassados geograficamente. Trabalhadores irão circular de um estado para o outro, assim como empresas mudarão de endereço. De um estado para o outro. Mudanças interessantes (a longo prazo, diga-se), mas que serão necessárias e benéficas para otimização de lucros e diminuição de custos e perdas. A robótica intensiva será outra modificação advinda. A mudança que visa equalizar a tributação entre estados impactará a malha logística e operacional das empresas. A produtividade operacional, com incentivos e acelerações, pensará, antes, se a logística contribuirá para tais desejos finais. Uma planta industrial estrategicamente localizada em um estado, face a incentivos fiscais, não será mais tão importante. Tudo devido a um custo logístico elevado que já não será compensado por esses incentivos fiscais. Perceberam o alcance? Pois, com a nova tributação no destino, o cenário mudará drasticamente. Todos os atuais defensores de suas plantas industriais rígidas e funcionais terão (já devem estar pensando) que repensar a localização. Considerando o consumo concentrado. Mas a redução desses custos operacionais será benéfica: atrairá investimentos e serviços logísticos especializados que tornarão os produtos mais acessíveis e competitivos. Outra ampliação logística advinda será o aumento na demanda por armazenagem nos grandes centros, com terceirizações de logísticas. Mas duas situações — que ninguém continua pensando aceleradamente — serão a melhoria e agilidade das infraestruturas de transportes e a desoneração das folhas de pagamento (para reduzir encargos trabalhistas), essencial para o transporte de cargas. Como se vê, a Reforma Tributária não mudará somente o direcionamento dos impostos, muda todo um país. Irá mudar, inclusive, muitas vidas. A longo prazo, reafirmo. Mas já tem empresa correndo e querendo mudar de domicílio.
CONTROLE DE GASTOS & INFLAÇÃO. E REFORMAS ADMINISTRATIVAS, não?
O controle de gastos de qualquer governo sempre contribui fortemente para a queda de qualquer inflação. É fato. Especialmente em cenários onde a economia está superaquecida. Quando o governo passa a controlar os seus gastos, aparece logo uma diminuição nas demandas por bens e serviços, o que logo auxilia na estabilização dos preços. Um governo que demonstra responsabilidade fiscal — e essa responsabilidade fiscal nunca existiu em governos recentes do Brasil — logo tende a atrair mais a confiança dos investidores, o que geralmente leva à valorização da moeda e à redução dos custos de importação, impactando positivamente a inflação. Com gastos controlados, o Banco Central evita aumentos de taxas de juros (Já sabe disso, Lula?) e estimula o crescimento econômico de forma sustentável. Sabia disso, Lula? Qualquer especialista ou pessoa com uma inteligência integrada à realidade geral e situacional do movimento de crédito e débito sabe que o controle de gastos é sempre essencial para manter uma inflação em queda e, assim, evitar déficits fiscais que desestabilizem o país. E nesse contexto, todo o funcionalismo público excessivamente inchado também é apontado como um desafio de controle de gastos governamentais. Para acontecer uma diminuição da folha de pagamento do serviço público gastador, a automatização de serviços rotineiros reduz a necessidade de equipes grandes e ineficientes. Plataformas digitais para emissão de documentos, por exemplo. Outra atitude de enxugamento da máquina pública seria acontecer, logo, uma ampla revisão de carreiras e benefícios. E a redução de cargos de livre nomeação (uma verdadeira praga política, cara). Focar mais em poucos servidores efetivos seria a solução. Outras soluções seriam: não substituir automaticamente funcionários aposentados, implementar metas de desempenho e evitar sobreposições de funções, cortar auxílios demais (auxílio-moradia é uma aberração, entre outros) e abrir finalmente as PPPs — Parcerias Público-Privadas — reduzindo a necessidade de funcionários próprios.
O MERCADO, O HADDAD & OS CORTES (que não acontecem).
Quando muitos gestores, economistas, muitos analistas e pessoas ligadas a decisões no mercado financeiro revelam que não estão apoiando esse governo do Lula e esses posicionamentos, fracos, do seu Ministro da Fazenda, o Haddad, é pelo simples motivo de que todos perceberam quem para mudar a situação econômica do Brasil, as decisões deveriam ser outras. Mais profundas, cortando na própria carne. Por exemplo, (somente como símbolo), cortar gastos com estatais que deveriam ser privatizadas. Outro exemplo (embora pequeno, mas grandioso no gesto) seria a eliminação de ministérios desnecessários (que só servem para ocupações políticas de apaniguados). E esses gestos serviriam muito, pois se espalhariam como exemplos para as reduções — também astronômicas e desnecessárias — de muitos gastos dos Estados e Municípios. Gastos absurdos com secretarias pífias e órgãos obsoletos de chefias perdulárias (para mostrarem seus serviços pífios). É um país viciado em gastos. E viciado em discursos para justificar gastos. Um círculo vicioso. A redução de despesas administrativas, incluindo otimização de processos e eliminação de desperdícios, seria uma alavancagem econômica e segura para todos os brasileiros (que pagam por esses gastos). Subsídios e incentivos fiscais deveriam ser priorizados. Contratos e licitações deveriam ser renegociados (as). E não serem tão custosas e fraudulentas. Tudo isso para garantir mais economia aos cofres públicos. As folhas de pagamento deveriam ser contidas e com bastante contenção de salários de cargos comissionados (revisando benefícios extras) que não são essenciais. Suspender programas com baixa eficácia seria outra medida. Cortes gerais, enfim. Melhores administrações públicas, finalmente. Portanto: vergonha na cara dos nossos perdulários gestores que adoram seus puxa-sacos gastando ao redor. Uma corte de adoradores. Gastando. Só assim; e, agindo assim, com cortes administrativos profundos, que a aprovação do Lula aumentaria e o Haddad poderia dormir melhor. E o consciente Sr. Mercado se acalmaria. Acalmando a todos. Por saberem, todos, que o país decolaria e todo mundo seria feliz, finalmente. Sem déficits e novelas econômicas e políticas (extensivas e dramáticas) acontecendo no país.
GUERRAS, TRUMP & OS NEGÓCIOS.
Não é de agora que sabemos que guerras e negócios andam juntos. Quando uma começa ou termina, negócios entram em movimento descendente ou ascendente. No abastecimento, podem descer, na produção de máquinas e equipamentos, podem subir. Muitos ganham muito dinheiro quando guerras começam ou terminam. É inerente ao processo. Guerras e conflitos podem ter impactos profundos na produção de grãos, no preço do petróleo, nas linhas de montagem e na construção civil. Tanto localmente quanto globalmente. Guerras causam flutuações nos preços de commodities, como petróleo ou grãos. Sanções econômicas e restrições comerciais podem alterar cadeias de suprimentos e aumentar os custos para empresas. Mercados financeiros são logo afetados em suas taxas. Mas, paradoxalmente, conflitos e guerras também podem criar oportunidades econômicas e impulsionar certos setores estagnados. Empresas ligadas à produção de armamentos e segurança são as grandes beneficiadas no início de uma guerra. Setores ligados à produção de petróleo e gás podem elevar os seus preços, beneficiando exportadores e empresas de energia. Mas é após o término dos conflitos que uma área exige grandes movimentações de dinheiro. Com muito lucro. Justamente nos esforços de reconstrução civil de áreas bombardeadas e totalmente destruídas. Onde muitos só veem ruínas e tragédias, outros veem grandes lucros. Trump parece ansioso por isso acontecer logo: a reconstrução civil, total e em outros moldes, tanto em Gaza quanto na Ucrânia. As oportunidades advindas com o fim dessas duas guerras são imensas. Oportunidades abertas para empresas de engenharia, construção, fornecedores, laminados, tijolos, urbanismo, equipamentos em geral e até o turismo. A movimentação da economia da construção civil, como ele conhece. E outros e mais outros benefícios. Um capitalismo salvador e lucrativo abrindo a porta dos céus. E ainda viria a necessidade de superar desafios em cenários de guerra que, sabe-se, aceleram inovações, tecnologias de comunicação e transportes. Beneficiando a sociedade civil, direta e indiretamente. O redirecionamento da economia global sempre se beneficiou do começo e do término das guerras. Apesar de todo o sofrimento e destruição, os esforços de reconstrução são extremamente salutares. Incentivando investimentos e autossuficiência. Até autossuficiência política e territorial. Como muitos desses envolvidos estão desejando. Mas, na paz da reconstrução. Trump vê longe. E quem apurar melhor a visão, também verá.
FRONTEIRAS DO INCONSCIENTE COLETIVO.
OS TRÊS GRANDES E O AVANÇO DA HUMANIDADE.
A caracterização de multipolaridade, como sistema econômico dominante, após o fim da bipolaridade existente no passado — Estados Unidos e Rússia (União Soviética) — acabou prejudicando as influências econômicas e sociais de ambos. Os novos blocos econômicos da globalização em voga estavam desempenhando um papel de desestabilização, interna e externa, nesses dois países. E abrindo caminho para a sedutora China ir conquistando os espaços de influência que eles haviam perdido. Para a situação atual ser compreendida a fundo — com a Rússia querendo as terras que perdeu e os Estados Unidos querendo ter de volta a economia interna, perdida — é preciso entender os atuais movimentos de ambos: A Rússia invadindo a Ucrânia e os Estados Unidos protegendo, exageradamente, o seu mercado interno (também de olho em outros países). É a retomada da bipolaridade perdida. É briga de cachorro grande. Só isso. Os três cachorrões querendo comer e os outros cachorrinhos que se danem. A compreensão da Nova Ordem Mundial passa, agora, por essa aparente desordem mundial. O que os três principais atores da economia global agora desejam é, essencialmente, ocupar espaços. Eles sabem que a ocupação de espaço abre grandes negócios. E auxiliam nos controles sociais. Essa questão de fragmentação multipolar não lhes interessa mais. Só prejudicam a todos. O grande negócio para esses três grandes países agora é serem ainda maiores. E para ser grande é preciso ocupar grandes fatias terrestres e econômicas para comercialização e capitalização sucessivas. A outra guerra, subjacente, será a adoção de uma moeda diferente, mas unificada. Justamente para facilitar o controle global. Mas ainda tem mais uma situação a ser considerada nessa estrutura de busca de espaços de controle comercial: uma governança global com a instalação de um governo mundial, conservador, para substituir as soberanias nacionais (superpopulosas, com aspectos tribais inconvenientes, confusas e violentas) com o uso de tecnologias avançadas para monitorar e controlar essas mesmas populações. Um grande organismo mundial de controle, com os três grandes países conservadores e dominantes, controlando essas populações degradadas. Se possível, até eliminando suas taxas de natalidade, caóticas. Com a robótica avançando cada segundo a mais, muitos perderão seus empregos (irão virar marginais). Portanto, higienizando as infraestruturas de existência (também caóticas), em que vivem, teremos um mundo melhor. Uma humanidade matematicamente controlada e avançada. Não é ficção e nem especulação, é desejo inconsciente de melhoria da humanidade (dentro desses países), afastando aspectos violentos que existem, e podem crescer vertiginosamente se nada for feito. Haveria, no futuro, um avanço matemático e mais “humanitário”. Segundo a ótica subjacente desses três.
EMPRÉSTIMOS, JUROS & MUITAS DEBÊNTURES.
Embora possa parecer contraditório, a relação entre juros altos e o desejo dos bancos de emprestar dinheiro segue uma lógica econômica clara (e cruel): Juros maiores significam lucros maiores, para os bancos. Os bancos podem cobrar mais por seus empréstimos, aumentando a sua margem de lucro sobre o capital emprestado. Lindo, não? E tem mais: mesmo com juros altos, empresas e indivíduos ainda precisam de mais crédito, para cobrir despesas, investir mais ou lidar com crises. Bancos atendem a essa demanda. Tudo isso é normal. Ou seria normal se empresas e indivíduos já não estivessem com “a corda no pescoço”. Muitos já estão endividados nesse universo creditício. Vão pegar dinheiro para pagar dinheiro (dívidas)? Isso é que é contraditório. A lógica cruel. Com as novas medidas, aparentemente boazinhas, o trabalhador e até o MEI vão pegar dinheiro para pagar o dinheiro que já pegaram; ou que estão gastando, diariamente. É bola de neve. E se acontecer de a crise piorar e o desemprego aumentar? Claro que o trabalhador será demitido. E claro que o banco vai pegar a dívida do incauto e descontar no FGTS. O fundo de garantia resolve. Para os bancos. Perigo à vista. Para o futuro do trabalhador. Mas esse sistema bancário é perfeitamente normal. Bom, até. Boníssimo. E funciona, para muitos. Mas, aqui, escrevo sobre um interessante bastidor que está: enquanto essa medida visa “auxiliar” o trabalhador com carteira assinada. Ou, que pode ser “assassinada”? Muitas empresas estão emitindo muitas debêntures justamente para fugir dos empréstimos bancários. Vontade de rir. Pois essas debêntures que estão sendo emitidas em profusão permitem que as empresas obtenham capital diretamente dos investidores, evitando, assim, empréstimos bancários com juros elevados (mesmo a perder de vista). Ao emitir essas debêntures, as empresas reduzem a dependência de bancos e ampliam suas opções de captação de recursos. Em alguns casos, as debêntures oferecem custos mais baixos (dinheiro emprestado tem um custo, ouviu), especialmente as “debêntures incentivadas”, que possuem isenção de imposto de renda para pessoas físicas. E captam recursos sem usar, diretamente, os bancos. Pense bem, trabalhador: em períodos de alta de taxa de juros, como a Selic, o crédito se torna, sempre, mais caro. Como você pode ver: todo mundo quer dinheiro. Mas não dívidas perigosas. Que objetivem até meter o garfo no seu FGTS, durante a possível demissão futura. Segure-se. Se der, claro.
RAMALHO, RAMOS & MALANDROS.
A História do Brasil é fascinante. As raízes do país explicam muito coisa. Essa árvore que existe hoje. Com seus frutos doces e amargos. Com essa adoração popular por bandidos bons. Que roubam, mas ajudam. Que dão comida e fartura; proteção e objetividade: o terreno propício para a malandragem se estabelecer. O primeiro malandro estabelecido em terras brasileiras foi um homem que aqui chegou, vindo da água, sem se molhar, logo apelidado de Pirá-tininga (no tupi: “peixe-seco”). Seu nome: João Ramalho. O ramo que originou tantos outros. Uma lenda sem passado e que aqui aportou (segundo alguns), antes de Pedro Álvares Cabral. Dizem. Foi deixado em uma praia, por uma caravela, e aqui se estabeleceu entre os indígenas. Se adaptou e comandou (depois de um tempo) os morenos. Um oportunista que para sobreviver criou a malandragem nacional. Na minha opinião. Um português de Viseu, claro. Mas fundador da malandragem nacional ao se misturar com os indígenas e ganhar muita coisa na esperteza e no grito. E assustando todo mundo, também. Toda a sua longa vida ele passou no litoral de São Vicente. Pois bem: Ao ser deixado aqui, Ramalho logo deparou-se com os belicosos guaianases. E, para sobreviver, começou a levar toda a tribo na pura enrolação. Foi recebido pelo chefe da aldeia, mas sabia que não poderia confiar em nenhum indígena. Sempre sujeitos à mudança de humor. E se os indígenas passassem a não gostar de algum branquelo, matavam e depois comiam como churrasco na maior tranquilidade. Mas Ramalho, por algum motivo alheio ao universo indígena daquela época, se fazia respeitar. Talvez pela força, pela voz rouca e pela barbicha, toda a maloca respeitava o homem. E assim ele foi levando a sua vida. Se adaptando. E levando para a rede um bando de mulheres indígenas, presentes do destino e de chefes indígenas corruptos. O fato é que Ramalho adotou a vida indígena e se misturou, numa boa, com todos. Para melhor se adaptar, tirou a roupa e ficou nu e todo pintado. Virou um indígena de primeira ordem. Virou genro do cacique Tibiriçá e levava no bico tanto indígenas quanto os homens brancos que apareciam nas praias. Ganhava de uns e de outros. Um mal necessário. Uma vida longa. A multiplicar filhos e filhas por esse Brasil que se fazia grande. Sabe-se que, em 1555/1560, esse Ramalho ainda vivia e estava morando na região de Santo André, dirigindo o espírito bélico dos seus descendentes para invadir todo o sertão. E tudo começou naquela região que se convencionou apelidar, presentemente, de ABC. O sangue desse oportunista sobrevivente dos primórdios deste nosso Brasil parece que pulsa até hoje naquela região. Ramalhos, ramos e malandros a se adaptarem a qualquer circunstância que aparece. E tudo começou na região do ABC! Quem diria? Dos sindicatos de hoje? Vontade de rir. O brasileiro não sabe de muita coisa sobre este Brasil. Mas os Ramalhos proliferaram. E como. Hoje vociferam em palanques, dominando suas tribos e a negociarem com todo mundo. Suas sobrevivências.
WARREN BUFFETT PULANDO DO BARCO.
Ontem, cedinho, no meu artigo do dia, falei da ação do Warren Buffett, mudando algumas de suas posições acionárias, importantes, em aparente fuga defensiva, face à possível gestação de uma bolha no ar. Pode ser. Mas, por enquanto, os fatos revelam que coisas estranhas podem estar começando a aparecer no caldo das bolsas de valores do mundo, além de uma possível bolha assassina. Então: é melhor um pouco de cautela e alguma migração para outros investimentos. Mas com calma. Tempestades são formadas, mas depois passam e o Sol volta a brilhar. Em uma de suas frases lapidares, ele disse, certa feita: “Quando se trata de economia, sempre é necessário perguntar: e depois?” Nos lances do jogo de xadrez também. É preciso saber prever onde irá dar certo movimento de uma peça. “E depois? E lá na frente?” As guerras das tarifas já estão provocando um certo movimento de terremoto à vista em todos os investimentos. Aumento de preços com recessão? É possível que aconteça. Aí o retrocesso é denominado “estagflação”. O que pode provocar uma série de efeitos negativos na economia: quedas no poder de compra, aumento do desemprego, aumento dos custos para as empresas (já está acontecendo). Sem esquecer que para combater a inflação geralmente só existe um remédio mais usado (o outro seria diminuir o gigantismo idiota de governos gastadores, com atividades supérfluas): o aumento das taxas de juros, provocando recessão. Com todo esse cenário no ar, os investidores tendem a evitar ativos de risco, o que pode levar a quedas nos mercados financeiros e menor fluxo de investimentos. Para onde o nosso líder maior em matéria de investimentos está levando o seu dinheiro (desaplicou da Apple e do Bank of America, recentemente)? Aqui, a resposta: Warren Buffett, por meio da Berkshire Hathaway, tem aumentado sua participação em cinco grandes casas de comércio japonesas: Itochu, Marubeni, Mitsubishi, Mitsui e Sumitomo. São empresas com modelos de negócios diversificados, ele afirmou. Então aqui vai a principal dica do momento: saia do momento presente e vá em direção a empresas que só têm a ganhar em seus negócios diversificados, e que estão agindo com uma gestão séria de futuro. Diversifique seus investimentos pensando em que pode perder com essa crise que está acontecendo e em quem poderá ganhar, com a mesma crise. Gestão correta de seus investimentos, agora. Pule de alguns barcos. Vá para outros investimentos. Com gestão segura. Estratégia atual. Com a palavra do momento: diversifique o foco.
O ORÁCULO DE OMAHA & A BOLHA INSINUANTE, (mundial?).
O medo ou o pessimismo — com uma possível “bolha” explodindo na bolsa americana — afetaram os movimentos de Warren Buffett. Buffet fez um movimento defensivo de um goleiro na marca do pênalti, esperando a bola que vai acabar entrando. Será? É possível. O “Oráculo de Omaha” começou a prever uma no mercado acionário nos EUA. E vendeu as suas ações da Apple e do Bank of America. Segundo muitos analistas, onde tem fumaça, tem fogo crepitando. E como o mercado americano está bastante “crepitante”, melhor fugir enquanto dá tempo. O velho “xamã” da firma de investimentos Berkshire Hathaway está se comportando, ao redor da fogueira e com sua pena de águia poderosa na mão direita, parecidamente à daquela do ano de 1999, às vésperas do estouro da “bolha pontocom” (lembram?); a estonteante queda das ações de negócios ligados à internet no mercado americano, no início dos anos 2000. Naquele tempo, o bruxo dizia ser improvável que as ações continuassem no mesmo caminho, mesmo que as taxas de juros caíssem. E os valuations já haviam subido bastante, prejudicando a perspectiva de retornos futuros. E “a coisa” está se repetindo. Outro momento de inflação, elevando as taxas dos títulos do Tesouro americano para 6%. O que é muito elevado para os Estados Unidos. E as valuations das ações estão chegando perto das máximas históricas. Buffet sentiu cheiro de fumaça e o aparecimento de problemas. “Macaco velho não põe a mão em cumbuca” (velho ditado). Buffet, está esperando o pior? A bola vai entrar? Ou melhor, a “bolha” vai entrar em perspectiva de gol marcado? Estourando as redes dos goleiros em busca de segurança? Melhor vender agora, pois uma bolha estourada nos EUA pode levar a uma venda massiva de ações, causando quedas nos índices globais. E é melhor, logo, seguir os passos do velho “Oráculo de Omaha” e buscar refúgio em ativos considerados mais seguros (Ouro e Dólar; Tesouros e Rendas Fixas). Eu já fiz. O mar não está para peixes. Cuidado, “sardinhas!”. Com os seus dinheirinhos tão ansiosamente colocados na bolsa em busca de rendimentos e valorizações. E tubarões! ...
IMPORTAÇÃO, CONTINUAÇÃO E CEGUEIRA.
Quando um governo incentiva importações, diversas consequências surgem: o aumento da variedade de produtos, o que pode levar à redução de preços de produtos internos, beneficiando os consumidores, mas afetando a realidade de um mercado interno; as indústrias locais. É moeda lançada no ar. Se cair cara ou coroa, tanto faz. Sempre haverá a moeda lançada no ar. E o vencedor da escolha faz o outro lado perder. Pobremente. Outra consequência de incentivar importações será fortalecer relações econômicas com outros países. Ótimo. Que lindo! Mas o impacto nas indústrias domésticas pode ser grande. Levando-as a enfrentar dificuldades em competir com produtos importados mais baratos ou de maior qualidade. E uma observação: muitas dessas indústrias estão endividadas. Vão fechar as portas e desempregar. O desemprego vai aumentar. Que coisa, não? E tem mais: o aumento das importações pode tornar o país vulnerável à flutuação nos mercados internacionais. Pois o dólar está flutuando, uma beleza, não? Essas medidas podem levar a uma deterioração da balança comercial. Olha isso! O PIB vai cair mais! Se as importações superarem as exportações, isso pode gerar déficits comerciais e impactar a economia nacional. O equilíbrio entre importação e proteção à produção local é um desafio estratégico. Mas não político, Lula! Cada decisão tem implicações no mercado, e seu impacto pode variar conforme o contexto econômico, social e político do país. Que não está lá essas coisas, né? O que me parece, com essas últimas medidas, é que esse governo voltou a implementar o passado como moeda de troca com um eleitorado que não está só vivendo de cesta básica. Isso já era. Existem muitos e variados problemas no Brasil. Infraestruturais. Sem esquecer que o Orçamento e a Reforma Tributária estão em compasso de lentidão e esperas; que os gastos governamentais (máquinas públicas, em geral) são mal planejados e excessivamente ultrapassados. Muitos governadores e prefeitos não sabem gastar. Ou melhor dizendo, são perdulários e sustentadores de máquinas administrativas políticas (de continuação) de seus podres poderes. E “eteceteras” e tal. Esse governo não compreende o Sr. Mercado. O governo só compreende a continuação de si. Deles. Dos mesmos. Prontos?
AVALIAÇÃO, CONCENTRAÇÃO E DISPERSÃO.
O Goldman Sachs avaliou — e avaliou corretamente — que a atividade econômica no Brasil continuará a ser beneficiada, nos próximos meses, devido ao reajuste do mínimo e também devido ao pagamento do Bolsa Família. Isso e alguns outros poucos fatores irão contrabalancear o cenário esperado de juros altos. Mas até quando? As condições domésticas do brasileiro — apesar da alegria momentânea da ilusão maravilhosa do Carnaval — em relação à volta da realidade, estão apertadas. E bem apertadas, altos níveis de endividamento das famílias com filhos nas escolas; baixos níveis de folga de um trabalho ainda muito informal e a incerteza da velha política de sempre, que volta com a sua corrupção política persistente. A corrupção do “toma lá, dá cá”. E a coisa toda vai esquentar ainda mais. Apesar de os últimos dados (do ano que já passou) terem sido de ufanismo sincero (todo mundo trabalhando; PIB crescendo; inflação no controle), o ano que começou veio com outro enredo (de uma nova Escola de Samba já passando). E as perspectivas de concentração e dispersão já estão mudando. Até os carros alegóricos já são outros. Tem carro quebrado (parado na pista). E ainda pode chover e estragar todas as maravilhosas fantasias criadas. O fato de a nossa taxa de juros real (já descontando a inflação) estar em 7%, vai provocar um grande diferencial na economia brasileira. E o endividamento das famílias e empresas, com uma taxa de juros em alta, vai implodir o bolso de famílias e empresas. Na concentração dessa “escola” maravilhosa chamada Brasil, os gritos foram de euforia e incentivo; de muito otimismo. Mas logo que começou o desfile de 2025, para essa escola específica, os problemas se apresentaram. A realidade se impôs: atrasos em medidas que já deveriam ter saído do blá, blá, blá (do Congresso de Sambistas); carros alegóricos que emperraram no caminho; e que também quebraram o ritmo das andanças brasilianas. Fico preocupado, agora, com o que vai acontecer na dispersão. A desaceleração da economia já está dando sinais de que vai acontecer. O carro alegórico da agropecuária vai até a dispersão. Que acontecerá em julho. E ainda tem aqueles “turistas americanos” (para encher o saco) liderados pelo guia de nome Donald, querendo sombra e água fresca, para eles. Nisso tudo, o nosso “Zé Carioca” parece que não sabe o que fazer. Vamos esperar ou ter fé na loteria. Ou gritar: Em nome de Jesus! Aleluia, irmãos! …
O CARNAVAL DO INCONSCIENTE, COLETIVO.
O Carnaval é a festa da catarse coletiva. Ainda mais no pobre Brasil. De tribos ignoradas; de sangues negros represados; de crianças espancadas. É quando a ignorância de todo um inconsciente coletivo brota pelos poros suados de cada um. No Carnaval, os que não sabem passam a saber; os que não reagem, reagem; os que não são nada (o ano inteiro) passam a existir. Como controlar tudo isso, a não ser com muita alegria direcionada pelas músicas de blocos? Claro. Não fosse isso, haveria muito sangue derramado. Como já acontece, nas esquinas da solidão. Mas é melhor esquecer. Embora a violência lateje ainda nas danças dos vários blocos de agoniados por alegria e extravasamento tribal. E é no Carnaval que aparecem os milhões de máscaras para todos se igualarem e esquecerem suas tragédias íntimas e coletivas, com alegria! Mesmo que fingida e passageira. E tem também a máscara da loucura; a da própria fantasia; a máscara do recalcado; e, as máscaras para todos os complexados e enrustidos se esconderem. Ou, se libertarem. Durante o ano inteiro, uma tribo inteira (várias tribos, na verdade) — que mora em locais perigosos, entre roubos e tiros — espera para sair em desfiles movidos por dois combustíveis extremamente liberativos: o álcool e a explosão dessas infantis alegrias descabidas. É o efeito de manada. É o efeito de um inconsciente coletivo. Com o brilho passageiro da História, das homenagens a ídolos já esquecidos e da cafonice colorida nas Escolas de Samba, desfilando seus novelos de infantilidades pictóricas. O Carnaval é uma brincadeira de criança transformada pela sede narcisística de homens e mulheres. Pela sede narrativa dos sambas que são os enredos. É uma brincadeira da criança reprimida; do intelectual do botequim; do transformista da vida. E que, de repente, precisa cantar (dizer), se soltar e dançar. É Dionísio, Apolo e Baco corporificados. Rainhas e reis. Sem esquecer dos outros deuses. Dos heróis do povo. E, até, do pobre diabo. Viva a inconsciência da fauna humana! Dos esquecidos! Dos coletivos!
O brasileiro, em geral, quando come, come mal. Quando come (falo sobre a maioria), é sempre uma comida gordurosa demais, açucarada demais ou repleta de componentes químicos “saborosos”, demais. De acordo com dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) do IBGE, 18,4% das calorias diárias ingeridas pelos brasileiros são provenientes de produtos ultraprocessados. De alto teor calórico. E quando resolve ingerir álcool, a coisa piora ainda mais. Não sabe parar. Fica bebendo uma eterna “saideira” e não sai do lugar. É como se fosse uma criança enlouquecida pelos sentidos corporais, totais. É um povo envenenado, de raiz. Com raízes. Calabresa, Vatapá, Maionese, Ketchup, Sorvete, Pão francês, Manteiga. E o corpo ainda pulsa. No sal, no açúcar e na manteiga. De manhã, de tarde e de noite. Tudo muito gostoso. Mas, quando começa a passar dos trinta (anos), já começa a sentir as mazelas corporais advindas por essa acumulação descabida. E olha que só citei alguns alimentos básicos do dia a dia. Frituras, em geral, nem se fala. O brasileiro das classes A, B, C e D é um desesperado por uma vida repleta de sabores. Tudo isso, aliado a uma cabeça infantilizada e sem muito conhecimento; e, ainda por cima, do tipo, “bateu, levou”. É tanta coisa a ser processada que ele vai indo, com o tempo, e em fila crescente, direto para os hospitais. Para os mais pobres — que comem muita gordura e açúcar (quando comem) como se não houvesse amanhã — as portas do SUS (após sentir a pressão alta ou baixa) são os sustos iniciais. Uma dor, aqui e ali, vai aparecendo. A barriga vai inchando; os olhos esbugalhando, a falta de ar desesperando e finalmente vem aquela dor final,” nos rins.” É pedra! É pedra! É pedra!” Não, “treta!”. E as filas nos hospitais, para alguma operação de emergência (que nunca é de emergência), só fazem aumentar. Refrigerantes, biscoitos, guloseimas, salgadinhos e redes de fast food tornaram-se mais comuns e acessíveis. E só aumentam essa comilança, com entregadores dessas empresas circulando que nem cobras pelo asfalto das capitais. Com essas empresas influenciando e, cada vez mais, também determinando os padrões de consumo por meio de ferramentas de marketing, uso de conhecimentos em neurociência para desenvolvimento de produtos, baixos custos de produção e, consequentemente, do preço final desses produtos. Outro barato que sai caro. Depois. E é a população mais pobre a mais afetada pelos problemas causados pela alimentação não saudável. Que vai parar no SUS, com açúcar demais no sangue, pedras nos rins, acúmulo de gorduras e sustos. Muitos sustos em família. Com porradas, tiros e bombas, fornecendo um “tempero a mais”.
DIVIDENDOS, GESTÕES E DECISÕES (do acionista) II Parte.
A decisão para a distribuição dos dividendos — anuais, semestrais, trimestrais, ou anuais — tão esperados, depende do Conselho de Administração da empresa. Essa decisão é divulgada, via e-mail cadastrado no R.I. da empresa, informando a data do registro, a data “ex-dividendo” e o valor do dividendo por ação. A data do registro é o dia em que o acionista, que comprou as ações, terá o direito de receber os dividendos. Se comprar depois desse dia registrado, não receberá nada. Essa é denominada data “ex-dividendo”, definida pela bolsa de valores como o dia em que as ações são negociadas, com o acionista sem o direito de receber os dividendos. Pois os investidores que compraram ações após essa data não receberão os dividendos no próximo pagamento. É preciso que o comprador saiba disso. E se programe para esperar os dividendos. Ou passará batido e terá que esperar o próximo mês de pagamentos. Que serão depositados diretamente na conta bancária do acionista. Além dos dividendos, muitas empresas podem distribuir seus lucros sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP). Mas esse já vem tributado em 15% sobre o valor a ser recebido pelo acionista. Para muitos que já investem na B3, tudo isso é conhecido. O ruim é o que não se conhece. E o volátil mercado. No seu sobre e desce constante. Mas isso faz parte do processo. Estimar o rendimento exato das ações é complicado e depende das condições de mercado. E o mais grave problema, para o recebimento desses maravilhosos dividendos, pode acontecer, não fora da empresa, mas dentro. Algumas empresas podem alegar que não vão pagar os dividendos, mas sim reinvestir na empresa. Para que ela fique mais forte. Fique alerta e leia os balancetes. Uma posição sovina revela uma posição financeira relativamente fraca da empresa. Pois desviam os recursos para “tapar buracos” eternos. Muitas vezes os dividendos são mantidos bem baixos, por companhias não muito prósperas. E ficam, nisso, por anos. O barato sai caro. E os dividendos, muitas vezes, nem entram no seu bolso. Você fica investindo no vazio especulativo e pagando por estar comprando e vendendo.
DIVIDENDOS, GESTÕES E DECISÕES (do acionista) I Parte.
A concessão de dividendos no que diz respeito às ações é um processo pelo qual as empresas distribuem parte de seus lucros aos acionistas como forma de remuneração. Funciona quando o Conselho de Administração de determinada empresa decide se haverá essa distribuição. A partir daí, os acionistas, aqueles entes que compraram as ações, são informados das datas e dos valores a serem distribuídos, por ação. Mas é aí que mora o problema de muitas empresas pagarem pouco, ou não pagarem nada, aos seus acionistas. Um grande problema aparece logo de imediato para que isso aconteça em larga escala: os acionistas não participam da gestão das empresas. Não percebem o poder que têm. Somente compram. E esperam a ação cair ou subir para desinvestir ou investir. Ficam nessa (aqui não falo de especuladores do tipo “day trade”, mas de investidores de verdade). Ganham e perdem também, mas não participam dos conselhos e da administração geral. Desde as reuniões e decisões de contratar ou demitir gestores dessas empresas. Afinal, quando compram ações, eles passam a ser um dos donos do negócio, não? Muitos acham que não. Mas são. Os gestores, a hierarquia e até o presidente passam a trabalhar para o acionista. Saiba disso. Se você não gostar do valor do dividendo, do jeito como a empresa está sendo administrada, você (acionista) tem o direito de influir para que tudo isso mude. Como investidor de ações com direito a voto, você também deve se comportar como proprietário também. Passe a conhecer a empresa onde você colocou o seu dinheiro — comprando ações dela — como se ela fosse sua. Parte dela é, fique sabendo. Cadastre-se nos R. I. as “Relações com os Investidores” que cada empresa disponibiliza. E fique por dentro de como está indo a empresa, lendo seus informativos, fatos relevantes, os documentos sobre o que será discutido na próxima reunião de acionistas, balanços, os números para mais ou para menos, as desculpas oficialmente elaboradas, os desvios e disfarces contabilísticos etc. Parece leitura chata, mas é fascinante. Não esqueça que o seu dinheiro está investido ali. Não é verdade? Portanto, fique de olho na gestão e na contabilidade. Detalhes sobre remunerações e a propriedade de ações de gestores e diretores. Se suas ações têm direito a voto, então vote. Decida melhorias e pagamentos de dividendos, se a empresa estiver bem de caixa. Afinal, você deseja também receber os lucros daquele negócio bom. Não? Assembleias de acionistas são portas e janelas para decisões. Entender em como está a sua empresa, e votar a favor ou contra diretorias, é exercício administrativo para todo investidor de dada empresa listada na Bolsa Valores. Não é só comprar e vender. Reivindique. Exija os seus dividendos entrando na sua conta. Leia mais sobre isso tudo que falei acima. Saiba como o acionista deve agir. Por enquanto, é só.
O ADMIRÁVEL MUNDO DA “ESPETACULOSIDADE” SUPERFICIAL.
A mediocridade, a superficialidade e a aparência vazia venceram. Nunca tantos adoraram tão poucos seres medíocres. Reis e rainhas de reinos da ilusão. Graças às redes sociais. Estão todos engajados, engajando e se conectando. O intelectual parece ter desaparecido da face da Terra. O fazer artístico parece que se mediocrizou. Digo “parece”, por mais “aparecer”. Mas, claro, não é bem assim. Ainda existe gente pensando, teorizando, especulando, filosofando. Grandes artistas. Mas são poucos; muito poucos. Cada vez mais, poucos. A força da “inteligência” artificial e superficial toma conta de tudo. E ela é rápida. Parecendo superficialmente profunda. A superfície — da falsa alegria, da cor, da aparição em todos os lugares — venceu o discernimento. Você pode ver isso no caso da música, e de alguns “influencers” que não carregam grandes pensamentos — talvez nenhum pensamento — e fazem um sucesso espetacular. Esse é o admirável mundo da “espetaculosidade” superficial. Aparições vazias preenchem o vazio das pessoas, gravando todo esse vazio e divulgando todo esse vazio espetacular. É um mundo de adoradores de deuses e deusas do Olimpo Digital. Seguidores dessas celebridades levadas e alçadas a substituir os intelectuais, os pensadores, os escritores, os santos e até os deuses. Como já dito acima. Formando uma nova religião no mundo. Um mundo que virou um mundo de ilusões patrocinadas e passantes. De seguidores-ovelha com celular à mão. De bundas sacolejantes e adereços balouçantes. E o povo adorando, babando e também adquirindo os seus seguidores-ovelhas. Todos os dominados pelo vazio. Do repleto celular da vida que mostra de tudo. Tudo muito rápido, banalizado e chocante, passando nas telinhas de conectados escravos. Bilhões de escravos dessas celebridades-deus. E o histerismo coletivo, pulsando. Desses “adoradores” de ídolos do entretenimento hipnótico coletivo. Do “entre-tetas-nimento”. Com alguns pensando e revelando toda a banalidade global.
O ENDIVIDAMENTO E SUAS CONSEQUÊNCIAS.
Houve um aumento significativo do endividamento nas empresas brasileiras nos últimos anos. De acordo com dados do Banco Central, o volume de crédito concedido cresceu, impulsionado pela necessidade de capital de giro devido a várias crises superpostas. Na área do agro, serviço e varejo, essa situação vem preocupando alguns bancos. Afetando seus lucros e suas ações; seus balanços e suas credibilidades. O que pode ser perigoso para a economia. Com muitos endividamentos, começaram a aparecer alguns calotes, atrasos programados ou renegociações. Muita gente ficou com o pé ainda na lama ou sem teto, em seus pedidos ou recebimento de empréstimos. E isso pode acarretar várias consequências. Consequências que nenhum “desenrola” vai desenrolar a contento e rapidamente. A primeira consequência se dá pela dificuldade de liquidez das empresas com dívidas, levando algumas dessas até a insolvência. A segunda consequência pode ser a redução dos investimentos, já que os endividados ficam com poucos recursos para expandir. A terceira consequência será o próprio custo dos financiamentos, com as empresas enfrentando taxas de juros mais altas, como já acontece. A quarta consequência pode ser, tristemente, o risco de falência para a empresa. E não devemos esquecer os efeitos macroeconômicos: instabilidade no mercado financeiro, com a redução da confiança dos investidores, o que pode levar a uma redução da capacidade competitiva do país. Essas são algumas das potenciais consequências do endividamento das empresas. Será que o Haddad sabe disso? Claro. Ele sabe. Mas como desenrolar isso sem outras consequências, talvez ele não queira ver. O Lençol ficou curto ou até mesmo rasgado. Não dá para cobrir mais.
A ENERGIA QUÂNTICA DE CADA UM.
Quando Einstein revelou sua famosa equação dizendo que a energia era o mesmo que massa em velocidade da luz, no vácuo, ele descobriu que a energia podia ser modificada de um estado para outro. Essa energia, invisível e luminosa, está em tudo e em todos, é só liberar. Você é essa energia, andando e pensando. E que pode ser liberada e até explodir. Em verdade vos digo, nada no mundo é sólido. Somente permanece sólido. E a coisa menos sólida que existe neste nosso mundo é o pensamento. Ele pode ser transmitido constantemente, modificando a realidade circundante. Já observaram? Claro. O mundo está aí, modificando-se em estruturas e mais estruturas. Desde sempre. Partículas vibrando em uma dada forma finalizada. Mas essas vibrações, conforme o que você pensa e faz, podem ser sutis e leves ou grossas e pesadas. E assim se apresentam os objetos e as pessoas. Leves ou pesados. Bons ou ruins. Em transformações energéticas. Para o bem ou para o mal. Conforme a direção. Que pode mudar. O modo como o ser vibra afeta. Atrai ou repele. Afeta a vida. Você atrai ou repele outras energias. Atraímos a energia de baixa frequência ou de alta frequência. Isso é a mecânica quântica em ação no mundo físico. Dos “quanta”, o plural de “quantum”. Um quantum é a menor partícula para explicar o fóton, a luz. E vem explicando também essa transmissão energética invisível acontecendo em todo lugar onde exista emissão de energia ou matéria formatada. Isso tudo se conecta no mundo físico, afinal. Lixo atrai lixo. Poluição. Limpeza atrai limpeza. Evolução, então. Atrair o melhor. Luz ou trevas? Branco ou negro (energeticamente falando)? Barulho ou silêncio? Os objetos e as pessoas apresentam-se, separadas ou não, por vibrarem em comprimentos de ondas diferentes. E é realmente o que acontece. Do nascer ao falecer, as pessoas começam a vibrar em um nível, ou em outro. Conforme o ambiente e a educação que receberam. Conforme as suas formas de reagir. As notas musicais, as letras, as cores e as pessoas vibram caoticamente arranjadas ou organizadas e evolutivas. Tudo formando um grande campo pulsante de energia limpa, ou suja. Dependendo da direção escolhida. Observem então o que está acontecendo no mundo e o que se procura fazer acontecer. Quais as modificações necessárias? A resposta é: limpeza energética. Ou será o caos energético. Vibracional.
O MUNDO EM AÇÕES
Para um investidor que esteja buscando uma renda passiva mediante compras de ações, ou investindo em ações na B3, o importante é analisar, de cara e para ser rápido, dois fatores básicos: Qual o seu DY e os Dividendos (o valor pago por cota comprada). E que esses dois fatores sejam os mais altos possíveis. Claro. E que os dividendos caiam na sua conta-corrente, mensalmente. Claro, também. Afinal, você quer sua renda passiva, todo mês, não? Alguns não. Podem querer trimestralmente ou até anualmente. Essa é uma parte do mundo das ações. Mas tem muito mais coisa a ser observada. Claro, novamente. Mas, o mais importante, de cara, é que, dependendo do valor investido na compra das ações, ela dê um rendimento proporcional e bom. Mas o que é esse DY que salientei acima, e que deve ser observado? É o “Dividend Yeld” (o Rendimento de Dividendos), que mede o retorno dos dividendos em relação ao preço da ação. Procure primeiro por esses dois fatores (estou orientando um iniciante nesse mundo, ok?). Se forem altos e com um pagamento periódico dos dividendos, já é uma boa sinalização inicial para comprar aquelas ações. Pois elas irão render bem (embora o Sr.Mercado possa afetar esses fatores, devido a uma série de situações). Mas estamos apenas pensando na rentabilidade em termos da distribuição de lucros. Verifique o histórico de dividendos da empresa. Os setores mais confiáveis são o bancário e o elétrico. Sendo que o bancário paga mensalmente e o elétrico não. Os Fundos Imobiliários "correm por fora". Não são empresas, em si, mas são os que vem pagando com mais DY e maiores rendimentos. Mensalmente e com isenção de I.R. Setores de utilidades públicas e telecomunicações são “uma boa”. Mas o mundo das ações é muito vasto. Sempre é preciso estar atento às notícias do mundo, que afetam as ações para mais ou para menos. E sempre é importante analisar a saúde financeira das empresas e as vacâncias nos imóveis. No mundo das ações tudo é reação; tudo é reativo. E renda variável com doses altas de risco. Leia os balanços das empresas (aprenda a ler). É tudo renda variável para ganhar mais ou perder, de uma hora para outra, tudo. Mas acredite. Apenas não seja mal-informado e nem ingênuo. Você não vai ser dono de nada. Vai apenas investir nos donos de tudo. Observe as empresas sólidas das bolsas. As estáveis. Que pagam dividendos regularmente. E fique olhando e estudando o comportamento desse mundo. É fascinante. Investir em setores perenes é outra boa estratégia a ser leva e em consideração para você ter uma renda passiva. Mas não seja passivo demais. É jogo. E aconselho, sempre, o neófito e o experiente, que comprem o livro do Benjamin Graham, "O Investidor Inteligente". Seja inteligente.
ASPECTOS PRIMITIVOS OU EVOLUÇÃO.
Não é uma questão de uma ideologia ou outra, para usar. De esquerda ou de direita. Não é mais isso. Trata-se de uma questão de fazer evoluir o mundo e as pessoas. De elevar a consciência de todos. Pois a liberdade e diversidade não são soluções para nada, quando essas pessoas as usam de forma errada e descontrolada. Como estão fazendo. Liberdade e diversidade logo vira libertinagem, luxúria, agressão e inocentes e perigosos exercícios tribais. Pois muitas dessas pessoas carregam, em si, no seu subconsciente, aspectos primitivos e tribais que reaparecem facilmente quando não aparecem controles externos. Até as leis se tornam relativizadas perante esses inconscientes. Querem, no fundo, uma orgia de sentidos e sentimentos. Retroceder à boa e maravilhosa barbárie que a todos parece o máximo de libertação. Dançar ao redor de batuques hipnóticos e quentes fogueiras. É triste e verdadeiro, isso. O descontrole humano aparece num piscar de olhos. É só deixar ou incentivar. A barbárie está à solta. Podem acreditar. Elementos primitivos e perigosos circulam ao nosso lado. Uma gente que só uma ação de controle muito forte pode controlar e evitar que cometam os seus crimes. Proliferam nas periferias pobres em meio à ausência de uma educação continuada. Talvez nenhuma. São “cuidados”, desde o berço, por pessoas também doentes da alma. Ou nem são cuidados. São largados no chão e que se virem. E crescem. Serpentes venenosas rastejam pelo chão. E que carregam, em seus ventres, invejas, cobiças e rancores que os transformam em ladrões e assassinos. O que fazer para conter isso, além das ideologias que parecem estar fracassando? Controle populacional ou controle da população? Alguém tem uma resposta além dessa? Esperar evoluir, entreter todos os dias ou levar a fé e o amor a serpentes parece inútil. Acho que não tenho mais o que escrever. Vamos ver o que acontece. As redes sociais estão mostrando todo dia e em todos os minutos o que aconteceu. As câmeras registram a barbárie. Mas dancem, dancem, dancem. E cuidado com as balas perdidas.
OS FUNDOS EQUITY E OS FIC FIA
Os “fundos de equity”, conhecidos também como fundos “private equity”, estão enfrentando muitos desafios, nos últimos anos. Em 2024, os investimentos desses fundos chegaram a cair perto de 45%, em relação ao ano anterior. O que totalizou cerca de R$ 14 bilhões. Com o número de transações caindo significativamente. Esses modos de investimento - também conhecidos como fundos de ações em empresas - foram afetados pela insegurança geral na qual o Brasil navega, em relação, principalmente, a questões fiscais e de juros. Investir em empresas privadas que não são negociadas é de um risco imensurável. Comprar participações em empresas tanto pode trazer um bom lucro, quanto pode ser um péssimo negócio. Mas não deixa de ser interessante entrar nessa aventura do empreendedor privado. É sempre um risco. Como quase tudo na vida empresarial. O problema está em que tipo de futuro esta empresa tem, de dar certo, em um ambiente movediço e caro no qual vivemos: o Brasil. Aí o empreendedor-investidor pensa duas vezes, antes de entrar. Ou nem entra. O ambiente nacional é muito instável; ainda buscando a estabilidade demorada de sempre. Ninguém quer investir em um futuro possível, sem um presente sólido. Daí vem a insegurança e a fuga desse tipo de investimento; ou negócio. Embora pudesse ser um grande lance para alçar uma empresa ao sucesso e até para levá-la ao mercado de ações mediante IPO. Melhor então é migrar para os Fundos de Investimento em Cotas e Fundos de Investimentos em Ações - FIC FIA. Que investem em empresas que já são negociadas nas bolsas de valores. Pois eu ainda sou um daqueles que acredita em aplicações coletivas, onde a segurança se revela justamente nesse fator de coletividade e ainda na diversificação das empresas e das ações. Melhor do que praticar “tiro ao alvo” na direção de capturar uma ação individual que pode, depois de um certo tempo, tornar-se perigosa, devido às oscilações normais das bolsas. Se o importante é investir. Participar. Ser um cotista de fundos de índices produz uma segurança conservadora boa. Ainda mais para quem não tem experiência. Pena que o mesmo não possa ser aplicado, com mais força, na crença do desenvolvimento empresarial de um “private equity”. Ainda. Mas todo risco faz parte de qualquer ação. É investir em uma “equity” é sempre uma aposta. Que pode dar certo. E o dinheiro - como a energia - circula como deve ser. Tanto para a nação, como para você e a empresa escolhida. Continue investindo numa escolha coletiva. Num “índice” qualquer.
AS "REDES" QUE NOS GOVERNAM; E, A VIOLÊNCIA.
O humano se tornou bem presente, com as redes sociais nos celulares. O humano se tornou, também, desumano. Por causa desses celulares. Para todo o lugar que olhamos, principalmente para essas redes sociais, vemos, também, a agressividade e a violência gravadas e sendo viralizadas. Divulgadas no “X” e em outras plataformas ditas sociais. Até, “ao vivo”, vemos a vida e morte acontecendo aos nossos olhos. No tocar de um dedinho. Vemos, também, pessoas alegres, felizes, vivendo e se divertindo. Podemos pagar nossas contas e comprar sem sair de casa. E até criamos, pelas redes sociais desses celulares. Mas a agressividade que acontece, por causa desses celulares, também nos choca, por horas. É o que nos perturba. Nelas vemos pessoas desesperadas e sofrendo. Roubando e matando. Friamente. Nunca tanta coisa ruim (esqueçamos as boas, por enquanto) aconteceu neste mundo para a visualização imediata por nós. Nos fazendo ficar com medo e em fuga constante. Nos oprimindo. Para os mais sensíveis e insensíveis, o mundo começa e termina (parece) pelo celular. E para sair às ruas, físicas e espaciais, para viver a vida com alegria, satisfação e plenitude real - com os pés nas calçadas, nas gramas e nos pedais - o mundo virou o terror de uma constante fuga e apreensão. Mendigos e assaltantes circulando perto de nós (após olharem para as estrelas), são um terror paranoico constante para quem resolver passear e circular pelas cidades.“Cracolandenses”, mendigos esfomeados, ladrões em motocicletas; e, assassinos insensíveis, podem estar se aproximando de alguém que só queria sair para espairecer e viver dignamente. E ainda aparecem os “loucos oficiais” - presidentes senis com seus discursos absurdos de incentivo à mendicância do tipo “olheiros das estrelas” - para incentivar a ignorância circulando pelas ruas das grandes capitais. Não deveria existir morador de rua. Rua não é lugar para morar. Rua é lugar para circular sem nenhum incômodo e sem nenhum medo. Pagamos impostos e tarifas caras, não apenas para os boçais do Executivo, Legislativo e Judiciário circularem com seus seguranças e carros blindados. Para oportunistas do ABC da vida, acostumados a conchavos de botequins, que viraram políticos horrorosos e corruptos. Está demais. Ou, de menos. Triste mundo de invejosos insanos. Proliferando como monstros sociais.
A GRANDE “SAFADEZA” CHINESA-Parte II
Ocupar espaço parece uma característica chinesa. Pois, em um país muito populoso, essa procura por espaço acaba sendo normal. E quando isso vem acompanhado de um desenvolvimento tecnológico também acelerado, a coisa fica ainda mais abrangente. Abrange o mundo todo. Existe uma transição geoeconômica no ar. Provocada por todo esse crescimento exponencial da China. Uma transição que deslocou o poder de um lado para o outro. A eficiência robótica do trabalhador chinês está fazendo evoluir, rapidamente, o conhecimento humano. E de forma mais barata, eles atingem a cara economia do mundo ocidental. Que, ao que tudo indica, ficou estagnada. Criou-se uma economia da des-ordem mundial. Apareceu um novo paradigma técnico-econômico para a disputa dos grandes atores desse paradigma: EUA e China. E agora os Estados Unidos, através do governo Trump e do seu influenciador-mor, Elon Musk, parecem ter acordado para esse paradigma criado. Querem inverter o jogo. Ou pelo menos equilibrar. Se for possível isso, face à “grande safadeza” operacional da China. Entre aspas, OK? Mas tudo é mercado. E todos estão envolvidos nessa teia formada, que ficou ainda mais visível a partir do ano de 2019, quando o PIB industrial dos EUA foi de 2,3 bilhões de dólares (quase 17% do total mundial) e foi superado pelos 4 bilhões de dólares do PIB industrial chinês, perto de 30% do PIB global. O que ocasionou uma prospecção, por parte do mundo ocidental (EUA), sobre outros aspectos “por baixo dos panos” chineses. As perguntas então apareceram: “O que eles querem?” “Irão moldar o mundo?” “Vão ocupar todos os cantos do mundo, com seus negócios e presenças?” A resposta era um “sim”. Já estava acontecendo. Enquanto o mundo ocidental das principais potências se endividava com uma emissão monetária, aumentando as bolhas financeiras (a crise de 2008 foi um aviso divisor), a China vendia e ocupava. E vendia mais barato. Graças a uma eficiência em planejamento e a uma estratégia envolvendo cerca de 100 grandes empresas estatais, controlando áreas estratégicas do comércio interno e externo. Todas sob o olhar de uma Comissão de Supervisão Estatal. A grande “safadeza” chinesa está em que essas empresas investem em desenvolvimento e não buscando apenas o lucro. Embora operando sob a lógica de mercado. Dá para entender? Lá, muitas empresas capitalistas são apenas fornecedoras. Muito mais eu poderia escrever aqui. Mas só digo mais uma coisa: a China está preocupada com a sua sobrevivência. São muitas bocas para alimentar e para ficarem caladas e estudando tecnologia. Mas controlar e ocupar essa gente, para que eles produzam usando uma robótica acentuada? “Robôs” usando robôs podem ocasionar problemas lá na frente. A tecnologia vai levar à extinção de muitos empregos. Complicado isso, não? Então: “Exportamos camaradas chineses pelo mundo afora”, deve ter pensado algum burocrata do PC, em alguma reunião da Comissão de Supervisão Estatal.
A GRANDE "SAFADEZA" CHINESA.
A grande "safadeza" chinesa, o grande desequilíbrio mundial, aconteceu e acontece com a China fazendo qualquer negócio e ocupando qualquer espaço. São predadores de primeira linha. Inundaram o mundo com uma produção e comercialização de qualquer coisa e ainda influindo em áreas e países de maneira sutil e quase silenciosa. Vendem de tudo; pirateiam tudo; ocupam tudo. Mão de obra barata, em produção em larga escala, com salários mais baixos. Ainda tem isso. Mas, em notícia veiculada na imprensa brasileira no dia 4 de dezembro de 2024, a manchete era: “China continua a "desovar” aço no Brasil, mesmo com as barreiras a importações.” Jogo sujo também faz parte. Em um artigo da BBC, do mesmo ano - um artigo profundo e bem apurado - a manchete era: “Como o aço chinês mergulhou a indústria siderúrgica da América Latina em enorme crise”. Era importação barata, com preço competitivo. E o artigo salientou que, para acelerar qualquer industrialização em qualquer país, a produção de aço - na verdade, uma liga de ferro e carbono - é utilizada para fabricar quase tudo. Sua utilização vai desde edifícios e pontes, até eletrodomésticos e eletrônicos. E muita mais. É a base de sustentação industrial de qualquer país. A China já estava ocupando (e desocupando parceiros), não só a América Latina, mas afetando os EUA. Pois a produção de aço barato chinês, no mundo, já estava se aproximando dos 60%. O objetivo de Trump é afetar a China. Mas a combalida América do Sul ficou no meio dessa briga de gigantes. Porém, o equilíbrio comercial mundial passa por isso. É preciso brecar a China. Pensa Trump. Mas todos estavam perdendo, é o que vemos. Só a China estava ganhando. Se deixar, a China devora o mundo. E de forma bem barata. Enquanto se engrandece como potência mundial. O problema é o jogo dos sujos, os produtos baratos e a escravização de todos a um sistema de sobrevivência chinês. Máquina de produzir ideias novas e lucros. Para a China dominar tudo e todos? Fica essa dúvida no ar...
O INVESTIDOR INTELIGENTE
Muita gente investindo na bolsa: os “sardinhas”. Para quem conhece, eles são os pequenos investidores. Milhões de pessoas acreditando e querendo realizar o sonho de ganhar dinheiro na bolsa. Ser “sócio” da empresa. Participar e receber parte de seus lucros. É um mundo de intenções que precisa de muita racionalidade. Um “sardinha” adora comprar uma ação barata. Que bom! Mas que depois pode lhe sair cara; sem retorno algum. A B3, no caso do Brasil, é a porta aberta para muitos investidores. E isso é bom. Mas como tudo na vida empresarial - e investir é uma atividade empresarial, também - é preciso ter cautela e racionalidade na hora de se estabelecer em busca de uma renda: o lucro. A renda passiva. E para que tudo isso aconteça, com segurança e continuidade, é preciso aprender algumas lições com Benjamin Graham no livro O INVESTIDOR INTELIGENTE. Embora lançado em 1949 e com algumas informações de época, ainda é um farol em seus aspectos principais no que observar para investir corretamente. A primeira lição (e talvez a maior do livro) seja: a ação boa de hoje pode se tornar péssima amanhã. Claro. Nesse mundo de altas e baixas, é assim que o processo das bolsas vive. Outra lição: tenha paciência. O principal fator da filosofia de investimento de Graham é a disciplina. Aliada a uma análise da contabilidade da empresa que o investidor escolheu para investir. As duas melhores características para um investidor se tornar inteligente serão ele ser paciente e se informar bem. Não é apenas comprar uma ação por estar barata, e vender por estar cara ou não lhe dando retorno. O investidor não é um especulador. Ele deixa isso bem claro no livro. Especulador está jogando (ganhando e perdendo muito) dinheiro na bolsa. O investidor está analisando em quem e por quanto tempo deverá investir, para ele usufruir dos dividendos e de uma venda boa. Sem esquecer que o que determina o preço de uma ação é a oscilação dos acontecimentos do mercado, da política e dos humores coletivos e pessoais, com as bolsas apenas respondendo aos delírios mundiais, humanos, produtivos ou não. Outro conselho, então: controle as suas emoções, ao investir. Graham disse: “embora seja necessário entusiasmo para grandes realizações, em Wall Street ele quase invariavelmente leva ao desastre.” E não deixe as opiniões de outros investidores passarem por cima dos teus julgamentos e análises. Mas para isso é preciso parar e analisar o movimento econômico das empresas. Saber ler os seus aspectos internos. É muita coisa que o investidor inteligente deve perceber na contabilidade da empresa. E toda aplicação na bolsa tem um tempo para plantar e outro para colher. Tempo! Observem o tempo econômico e apliquem ou desapliquem. E por falar positivamente sobre a B3, hoje saiu um dado de que 56% dos investidores estrangeiros têm uma visão otimista sobre o mercado brasileiro, com o setor de “utilities” em alta e os “grandes bancos” perdendo força. Mas estes últimos ainda são os preferidos. O setor elétrico. A Petrobras. E “eteceteras”. Saiba prospectar e analisar os fundamentos. Estamos em momentos de transformação. É preciso estar onde o dinheiro está. Mas use a sua inteligência. Não se empolgue
TARIFAS, BOLSAS E PÔQUER
O governo do Trump desencadeou um processo de tentativas de ajustes e mudanças no mundo. E insinuou a possibilidade de negociações “em outros termos”, para que os EUA não percam o mercado comercial e o mercado das influências futuras. A guerra tarifária irá mudar a balança comercial de todos. As bolsas ao redor do mundo, incluindo as dos EUA, Europa e Ásia, poderão estar registrando quedas significativas. Os índices Nikkei no Japão, Kospi na Coreia e Taiex em Taiwan já estão caindo com mais força. Com essas medidas “trumpistas” a briga visa atingir, bastante, a Ásia. E isso será bom para o futuro digital do planeta Terra, que estava sendo dominado por especuladores mafiosos da região. É briga de mafioso “top” contra mafiosos “under”. Não se iludam. Não se faz dinheiro com boas intenções, parece propalar o Trump, por todos os seus poros. Já os países como Canadá, México e China (claro) já responderam com tarifas recíprocas. São tiros de um verdadeiro “faroeste” americano. Das antigas. Mas com essas “balas” de pressões, inflações e tarifas altas, quem sai fortalecido é o dólar. É uma guerra de moedas, também. De força. E inteligência. Claro que essa escalada de tensões comerciais está gerando incerteza econômica global. Os mercados estão entrando em um estado de turbulência e incerteza. O fato é que o novo governo de Donald Trump está gerando, calculadamente, uma crise dentro e fora dos EUA. Justamente visando um lucro fabuloso, a longo prazo, gerado por essas crises. Mas não devemos ter medo dessas mudanças. Em todo jogo de xadrez, o objetivo será dar um xeque-mate no rei, para vencer a partida. Que os peões se movimentem, os bispos auxiliem, e cavalos e torres realizem seus movimentos adequados. Ou, se o jogo for o velho pôquer americano, aí é preciso saber que os diversos movimentos do pôquer são os: Check (Checar), o Bet (Apostar), o Call (Pagar), o Raise (Aumentar), o Fold (Desistir) e o Bluff (Blefe). Melhor pensar que tudo isso foi um grande blefe. Bluff! E que as balas disparadas foram só para assustar. Mas façam os seus jogos, senhores!
PÓS-MODERNIDADE, CAOS E MUDANÇAS.
É preciso sempre mudar, construir e transformar. Liquidez faz parte da vida. O sólido se desfaz. Mas muitos não querem mudar. Tem medo das mudanças. E muitos se aproveitam desse medo. Todos querem permanecer eternos escravos de conceitos ultrapassados, ideologias ultrapassadas e mentalidades ultrapassadas. Mas tudo passa sendo ultrapassado. O conceito de pós-modernidade líquida divulgado pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman ainda não foi ultrapassado. Pois o que vemos é uma constante e fluída mudança acontecendo na frente dos nossos olhos. É o feed, passando. São as notícias mudando. É a incerteza. Decerto, apenas temos as velhas ideologias ainda existindo em livros sacramentados. Mas pós-modernidade caótica, o que se vê são reconfigurações da realidade. Tudo está se dissolvendo a olhos vistos. Os avanços tecnológicos, com a robótica em ponta, são os motores dessa liquidez. O mundo passa, velozmente, por um redesenho em que até as fronteiras e faixas estabelecidas tornam-se líquidas. A informação circula em alta velocidade. E a informação de hoje, amanhã, poderá ter uma reconfiguração meteórica. Novas formas de interação social emergem desse aparente caos. Os compromissos de longo prazo caem por terra. A avalanche de mudanças e decretos é de uma liquidez estonteante. E isso é bom. O consumo e a produção tornam-se as bandeiras de uma única e promissora ideologia: o comércio. Ou, pelo menos, deveria ser assim para todo mundo. Sem fronteiras. Trabalhando e ganhando. Isso seria a configuração da paz de que todos falam. Então faço algumas perguntas: alguns ainda querem permanecer com um mundo antigo e tribal, atuando com suas ideologias ultrapassadas? Seriam os sacerdotes e radicais, os culpados por esse atraso de setores em uma pobreza eterna, benéficos a eles? O que anda acontecendo no mundo, com algumas provocações desencadeadas, é um convite para refletirmos sobre qual o mundo que queremos para o futuro. As certezas do passado devem se desvanecer. Como está acontecendo em algumas partes deste planeta Terra. O caos sempre foi descrito como um estado de desordem geral do qual o cosmos e a ordem surgiram. O caos era o vazio, antes da criação. A desorganização, antes da organização. O caos é um desafio à ordem, à limpeza e ao novo.
TRUMP, PIEDADE E REALIDADE.
Trump joga palavras no ar para que todos pensem em soluções ou em suas hipocrisias íntimas. Como um grande provocador que sempre foi, gosta de enfrentar a realidade, sem piedade. Mas a piedade existe e aprece. Mas, apesar dos bons sentimentos dessa piedade, nada mudará na vida dos proliferantes sofredores de Gaza, sem ação. Principalmente sobre essa realidade contínua que eles vivem. Sem mudança. Trump sabe que a realidade é mutável por meio de construções, desde criancinha. Soube pelo seu pai. E depois por suas intervenções edificantes e milionárias a partir de Nova Iorque. Lá pelos idos dos anos 70. E soube que a realidade está repleta de bandidos em todo o lugar. Voltando para a nossa realidade, sabemos que os pobres de Gaza precisam sobreviver e proliferar. Mesmo eles sofrendo devido à política sem piedade de alguns dos seus. Mas Trump joga palavras no ar. Provocando atitudes diferenciadas. Depois das provocativas palavras de Trump sobre esse caos, ele então recua na direção de uma realidade que não muda. Mas que precisa mudar. E lava as suas mãos. “Próximo assunto”, pensa. Do jeito que está, não pode continuar. Mas aí eu me pergunto: se os piedosos vão reconstruir a faixa de Gaza? Se os países árabes, dos riquíssimos e vários "sheik" a nadarem em petrodólares e desfilarem em seus iates pela Riviera Francesa, vão entrar no jogo? Vão contribuir, reconstruindo e melhorando a vida desses pobres irmãos palestinos? Ou vão apenas gesticular por detrás de seus panos; a falarem de paz e guerras? E nada mudará na região. Israel quer distanciamento dessa faixa que eles consideram ignóbil. E todos querem eliminar Israel, estado criado pelo mundo ocidental. Mas os árabes que construíram essa Dubai maravilhosa, de que todos se orgulham em existir (inclusive os jornalistas piedosos), afastando a pobreza do olhar de todos, deveriam re-construir Gaza. E depois, com toda a educação que eles receberam nas melhores universidades ocidentais, transferir parte de suas riquezas para o povo. Pensemos nas palavras lançadas a
OS FUNDOS IMOBILIÁRIOS
No mundo das aplicações na Bolsa de Valores, no caso, a nossa B3, existem umas ações que são apreciadas, por muitos neófitos, mas que são também muito desprezadas, pelos entendidos em aplicação na bolsa de valores. Me refiro, especificamente, aos Fundos Imobiliários. Depois explico o motivo dos figurões das Bolsas de Valores nem falarem deles. Mas, nos nossos dias, de juros aumentando ou em vistas de aumentar, como sofrem os Fundos Imobiliários. A ação do fundo vira um ativo de risco redobrado; sujeita às flutuações e expectativas futuras para a Selic; e sujeita às vacâncias possíveis de suas salas, escritórios e galpões representados. Para só ficarmos atados ao espaço físico de suas edificações, gerando rendas (mensais), aos seus credores, aplicadores e investidores. É um mundo movediço, mas um mundo com contratos. Contratos de aluguel. E se o contrato é bom, longo e com tijolos firmes na argamassa, fique seguro pelo tempo que durar. Porém, em momentos de juros altos, o mercado sempre exige um retorno bom para justificar o risco, pressionando, assim, o valor dos fundos imobiliários. Mas alguns analistas afirmam que haverá uma estabilidade para os fundos neste cenário macroeconômico para 2025. Principalmente para os fundos projetados para longo prazo. Contratos estáveis; já fechados. Na verdade, os fundos, face às notícias recentes, estão demonstrando uma resiliência boa. Com demandas por imóveis de qualidade. E existe a possibilidade, com paciência zen, do investidor usufruir lucros em duas posições (com os dividendos mensais e com a valorização das cotas). No futuro que sempre vem. Os FIIs de tijolos são os mais indicados. Mas estude, sempre, a contabilidade dos informativos, os contratos de locação, os distratos (com multas ao locatário) e outras. O índice IFIX caiu, mas já começa a subir. Cadastre-se para receber os e-mails constantes do teu fundo escolhido (comprado na Bolsa), onde estão relatados todos os fatos revelantes dele. Aprenda a ler a contabilidade do fundo no qual você aplica o teu dinheiro. Acompanhe a evolução do fundo, enfim. Existem alguns motivos para alguns especialistas não recomendarem investir em Fundos Imobiliários: Dizem que eles não têm controle direto sobre a gestão; que os retornos são mais baixos com juros altos. Mas toda ação é um investimento que sobe e desce, sempre. Tem que ficar operando. Olhando. Comprando na baixa, vendendo na alta; ou, esperando pelos dividendos entrarem na conta. E vendo as mudanças do panorama econômico do país. Outra coisa: os Fundos Imobiliários do Brasil têm uma tributação vantajosa em relação a outros tipos de investimento. A Lei 8.668/93 estabeleceu que os rendimentos distribuídos aos cotistas, pessoas físicas, são isentos de Imposto de Renda. E não esqueça que 95% dos rendimentos obtidos com as locações ou vendas dos imóveis devem ser distribuídos. É um “aluguel” que é seu. Como "dono" dos imóveis. Invistam...
O JOGO DA ECONOMIA
Gosto de Economia. Economia com “E” maiúsculo. Se não tivesse a formação de jornalista (e escritor e colunista nas entrelinhas), teria a formação de mais um Economista. Com o maior prazer. Essa gangorra de subidas e descidas de preços e índices é terrivelmente fascinante. Para quem gosta desse jogo econômico no tabuleiro da vida, é de pular no sofá. Com esses lances dos esforços econômicos de Bancos Centrais, dos economistas e políticos de diversos países; e das simples pessoas que apenas trabalham para viver. Em alguns momentos percebe-se que esse jogo parece com o Pôquer; outras, com o Xadrez; e em outras, com o velho Ping-Pong chinês. Mas pode ser também comparado com outros jogos. A economia é quase isso, um jogo de tarifas que movem o grande tabuleiro mundial das trocas dos entes envolvidos com importação, exportação, compras e vendas. Bolsas oscilantes. Perdas e ganhos, enfim. Mas não é isso tudo o que movimenta a vida? Produção e consumo. Dinheiro circulando. Economia e suas equações matemáticas. Fascinante. O lance do jogo das tarifas; ou, guerra das tarifas, iniciada pelo jogador de pôquer Trump, com os seus “blefes”, com os parceiros de mesa mais conhecidos e importantes. Já sabemos quem são, não? Pois: O “blefe” é uma das estratégias mais icônicas e importantes do pôquer. Ele envolve fazer uma aposta ou aumento com u'a mão fraca (os EUA fingem uma fraqueza interna) para fazer os oponentes acreditarem que você tem u'a mão forte (os EUA têm força e cartas na mão). O objetivo do “blefe” é induzir seus adversários a desistirem, permitindo que você ganhe o “pote”, mesmo com u'a mão “aparentemente” inferior. Mas quem, realmente, é o inferior nessa mesa de “negociações”? Na Economia, como um jogo entre esses presidentes e países, existem padrões de fraquezas e cartas a serem jogadas, de todos os jogadores. Trump está “construindo” um jogo inicial para que os seus “blefes” sejam eficazes. O México começou a jogar bem, com a Sheinbaun dando as suas cartas e ganhando tempo. Mas a China mandou logo uma raquetada, de bola de Ping-Pong, direto no rosto do Trump. A Europa, como sempre, só pensa em jogar o lento e paciente xadrez. Mas para a dividida e inconsistente Europa, o Rei está sempre fugindo o tempo todo e o xeque-mate nunca acontece. Os outros jogadores estão assistindo; e, também, podem jogar. Façam os seus jogos. Viva!!! ... Las Vegas!!! …
OPORTUNISMO, TRABALHO E ÉTICA
Em todos os países ou lugares onde a necessidade de trabalho aparece e as oportunidades, informais ou não, de se estabelecer trabalhando, são os caminhos abertos ao empreendedorismo individual da busca pelo dinheiro e sucesso (ainda mais em nossos dias), uma categoria de pessoa aparece para agir, de forma egoísta. Uma pessoa que, aproveitando situações ou recursos para firmar uma posição, em um território que ele considera seu. Tudo em benefício próprio. Mas usando, de forma sistemática e predatória, os “outros”. E o dinheiro, público ou privado, visa mais o seu bolso. Com um sorriso no rosto e um discurso manso de exaltação, segue crescendo às custas de colegas ou da organização onde foi acolhido. É o conhecido OPORTUNISTA de plantão. Um psicopata social com aparentes ações benéficas visando a organização (o que até é uma ótima coisa), mas que também não perde as oportunidades em “aparecer” e faturar em cima. Um “CEO” de si, manipulando situações para obter vantagens. Um “lambe-botas”; ou “puxa-saco”, de alto nível. Revestido de autoridade oficial. Convidando pessoas para visitar a “sua” empresa; solicitando constantes fotografias ao lado dessas pessoas: ou de outras. A pessoa só deseja existir e aparecer, aproveitando OPORTUNIDADES criadas. Sair de sua mediocridade e pobreza interior. Sair de sua carência afetiva, inconsciente, ou do desejo, latente, de poder, consciente. A “coisa” é tão premente em sua cabeça, que ele é todo aquele que se apropria de ideias ou projetos; faz Networking constante, sempre com segundas intenções; que constrói relações poderosas, se possível com Deus; e, o mundo. Para pedir; almejar; submeter; obrigar; controlar. Sair de sua fraqueza, atacando. O ruim é que, em cargos de chefia, esses indivíduos, sempre na ânsia de controlar tudo e a todos (isso sempre acontece), acabam por criar ambientes tóxicos e exaustivos de trabalho, sem valorizar a ética. Não passa pela cabeça dele, essa palavra. Ele é um conquistador; um sedutor; um bom malandro. O presidente, o diretor, o gerente, o Deus do Universo. O seu universo. Criado, diariamente e em todas as horas, para ele existir. Pois o oportunista não para. Nem para dormir. É, geralmente, um “vampiro” dos bons. Sempre voando, por aí, em busca de sangue fresco em algum pescoço novo onde fincar as suas presas. Nos ambientes de trabalho, eles se fazem, acontecem e se movimentam. Mas como combater esses oportunistas? O principal fator de combate se faz presente em governos, organizações e demais instituições, que tenham uma forte cultura organizacional e que promovam a ética (que eles, oportunistas, não gostam de ter). Mas o principal fator para evitar que essas pessoas tóxicas se estabeleçam e usem a todos é fomentar um ambiente de trabalho onde os funcionários sintam que estão seguros e confortáveis para denunciar comportamentos oportunistas. É fundamental cultivar uma cultura de ética funcional. O oportunista de plantão não deve acreditar que ele está ali apenas “administrando a sua fazenda e os seus peões”. Que é um ditador de intenções visando apenas o seu bem. É isso…
AS SOCIEDADES SECRETAS DO MUNDO
Apesar dos presidentes, ministros, países e poderes, ou mesmo com eles, o controle do mundo está nas mãos de uma sociedade secreta de notáveis que já vem operando financeiramente, em todo o globo terrestre, há um bom tempo. É uma sociedade onde os que se conhecem fingem que não se conhecem. E onde o dinheiro é o grande movimento religioso dessa adoração. E todo aquele que tem mais dinheiro no bolso sabe que deve usar nesse sentido de dominação. Quase como um grande sacerdote mundial. Basta apontar um dedo para o vazio e segurar a grana toda com as duas mãos fechadas, que todos compreendem que ali está operando um grande integrante dessa sociedade secreta. Ter muito dinheiro é uma energia que deve ser usada bem. Não para todos. Apenas na mão de poucos. Eles saberão como controlar a tudo e a todos. Todos os anos, nos meses de julho — e isso vem acontecendo há mais de um século — alguns dos homens mais ricos e influentes dos Estados Unidos sempre se reúnem no denominado acampamento do “Bohemian Grove”. Que fica perto da cidade de Monte Rio, norte da Califórnia. Esse encontro, que sempre é fechado à imprensa e aos abelhudos, dura mais ou menos duas semanas e é o ponto alto do ano para os integrantes do “Bohemian Club”, uma instituição privada para homens, fundada em São Francisco, em 1872. Entre os seus integrantes aparecem intelectuais, vários ex-presidentes dos Estados Unidos e influentes senadores, deputados, acadêmicos e altos executivos das maiores empresas e instituições financeiras dos EUA. Lá foi o lugar, dizem, onde nasceu o “Projeto Manhattan”, que levou à criação da bomba atômica. Durante uma reunião lá pelos idos de 1942. Muitos dizem que os líderes dos "bohos", como são apelidados os sócios dessa “sociedade”, trabalham para estabelecer uma Nova Ordem Mundial, e que celebram tudo isso, com alguns rituais pagãos de conotações satânicas. Atualmente, o clube conta com mais de duas centenas dos maiores doadores do Partido Republicano e diretores das cem maiores empresas americanas. Perceberam o lance? Estão lendo nas entrelinhas? Mas existem mais conecções desses líderes com outros líderes mundiais. Eles são a ponta americana de um movimento mundial, de atitudes secretas, no mundo. E uma das tradições desse grupo é a chamada "Queima das Preocupações". O ritual ocorre no acampamento, com um grupo de homens segurando tochas, vestidos com togas e com as cabeças cobertas. Aí eles colocam fogo em uma efígie coberta por um manto diante da estátua de uma coruja com mais de 12 metros de altura. Sociedade secreta boa, essa. E alguns líderes desses republicanos são tão secretos, que fazem até questão de não aparecer. É assim. Mas tem muito mais .
POPULAÇÃO, EXCLUSÃO E ROBÓTICA
É cruel e pode ser considerado um movimento fascista, o que está acontecendo nos Estados Unidos, com esse governo Trump. Com suas atitudes de deportação em massa de imigrantes ilegais, demissão em massa de funcionários públicos com mentalidades diferentes, etc. Mas existe uma situação que ninguém pode mais negar: existe excesso de gente que já nasce, excluída, na Terra. A população mundial está exageradamente ocupando espaços ambientais e espaços funcionais e circulatórios. Existe gente demais nerra, resumindo. Inclusive afetando o meio ambiente. Em geral. E esses movimentos proto-facistas, no mundo — movimentos de força e controle policial — tornam-se um populismo autoritário “necessário” (entre aspas!) para controle populacional e exclusão de humanos irregulares, ou caros, de mercados de trabalho e consumo de alimentos e combustíveis. Seres a serem, gradativamente, substituídos pela ação digital robótica em tudo o que é ocupado, produzido e consumido por humanos. Do jeito que está, não pode continuar. O controle passa por uma matemática malthusiana. Para controlar isso, linhas de montagem ultra rápidas — em canteiros de obras e até na administração do funcionalismo público — deverão ser instaladas, com o tempo. Com blocos, digitalização “touch screen”, robôs e IAs barateando e agilizando tudo. Já acontece. Em alguns serviços de compra e pagamento. E em todos os mercados, existirá. O trabalho de muitos humanos (de imigrante ilegal) vai se tornar, em pouco tempo, desnecessário. Mas essa mão de obra, além de se tornar desnecessária, irá preocupar as forças policiais, enquanto estiver circulando, com seus diversos crimes realizados para poder sobreviver. Sustentabilidade de humanos, para esse desenvolvimento todo que virá, tem limite. Perceberam a lógica? Aumentar a criminalidade, como forma encontrada para sobreviver, como já acontece, é um problema. Melhor expulsar, prender ou evitar. Melhor, até, que nem nasçam. É o admirável mundo novo, cruel e limpo, nascendo com as “Big Techs” dominando o mercado global. Com essa “força” desses líderes absurdos, incrementando o processo. Limpando o terreno. É o prenúncio de uma Nova Ordem Mundial: Um governo mundial controlando a população; controlando nascimentos; controlando fornecimentos e controlando os pagamentos. Esses movimentos de mudança, que agora estão começando, irão moldar “estados policiais de direito e mercado”. Talvez até um governo mundial. Com Trump e seus asseclas, gerando, cada vez mais, insatisfações e revoltas generalizadas, neste nosso mundo presente. Mas vamos ver no que vai dar. No futuro.
GASTOS, APARÊNCIAS E ADMINISTRAÇÃO
DeePSeeK - A BUSCA PROFUNDA
Deep é uma palavra inglesa que significa “profundo”. Algo que possui uma grande profundidade. Com um oceano profundo. Já a palavra Seek, significa “buscar”. Ou, procurar por algo de uma forma bem ativa. É claro que ambos os termos, desde o começo desta semana, adquiriram outro sentido. Principalmente quando formaram uma aglutinação estranha: DeepSeek. Agora todos sabem ser a denominação de uma nova e revolucionária IA, criada por um tal de Liang Wenfeng. Um sujeito que emergiu de uma China profunda e misteriosa. E a IA DeepSeek veio de uma startup chinesa fundada em 2023 por esse tal de Liang Wenfeng. Pegou o nome. Na verdade, uma startup para ser uma subsidiária da “High-Flyer”, um fundo de hedge. Todos eram investidores chineses, trabalhando com algoritmos, desde 2015, e que, em 2019, com a criação da "High-Flyer Capital Management", começaram a atrair investidores estrangeiros, a partir de Hong Kong. Muitas instituições financeiras, de diferentes partes do mundo, hoje estão no bolo. A coisa toda é mais profunda do que muitos possam imaginar. E o negócio é ganhar mais dinheiro, barateando custos. Foi aí que a coisa pegou, nesta semana. “Mas como? Isso não se faz!”, muitos pensaram, rapidamente, em Wall Street. O grande problema, para muitos investidores ocidentais, ingênuos, é que o modelo da “DeepSeek” acabou por projetar (e liquidar os planos de outras IAs sendo projetadas e alguns negociantes de chips) uma acessibilidade global, aberta. Quem ganhou e quem perdeu? Naturalmente, a própria startup, foi uma das maiores beneficiárias. A META será uma, pelo barateamento operacional. Os perdedores são outras grandes empresas de IA dos EUA, como a Nvidia e OpenAI. Muita gente ficou para trás e perdeu dinheiro. De uma hora para a outra. Mas a questão, por trás dos panos, se resume apenas em uma palavra: competitividade. Competitividade com barateamento de custos. E velocidade. E as indiretas americanas são de “jogo sujo”. Acho que não. O problema foi a rasteira, homérica, da China, nos EUA. Mais uma. Mas o capitalismo tem dessas coisas. Para o bem e para o mal. US$ 1 trilhão foi retirado do mercado dos EUA. Só ontem. Mas antes que eu termine este breve artigo, observo que a palavra "High" significa “alto” e a palavra “Flyer” é ligada a "voo". Porém, no mercado de ações de Hong Kong, um “flyer” é uma ação que revela movimentos rápidos e voláteis. Mais essa, para pensarmos juntos.
27/01/2025
Superpopulação, imigração e desejo.
Infelizmente (ou, felizmente), as pessoas precisam do rigor da lei. Da sua aplicabilidade. Se deixarmos que façam o que desejarem, abusam sempre. Dado ao grau de desejos que cada ser carrega. Muitos se animalizam. E buscam usufruir ilegalmente de qualquer coisa que as satisfaça imediatamente. Tornam-se libertinos seres em busca de “coisas boas e prazerosas; livres”. Outros começam a regredir a aspectos tribais inconscientes; cometem crimes, viram corruptos e ainda se apresentam como “bonzinhos”. O mundo ficou dividido. Muito dividido. Palavras são pensadas e usadas, tanto por esquerdistas quanto por direitistas. Um diz uma coisa, outro diz outra. Mas onde está a verdade? Com quem? De que lado? Seria encontrada, ela, a verdade, no caminho do meio? Mas o que é a verdade? Todos pensam que estão com a razão. Mas não existe razão onde a paixão finca a sua bandeira. Vivemos sobre uma onda de discursos contrários se digladiando. Existe muito histerismo, muita hipocrisia e muitos caminhos. Existe muito delírio no mundo. As pessoas parecem encontrar seus “êxtases” particulares em cada postagem. E replicam. Em busca de seguidores. Todos cegos. Vivemos em uma espécie de mundo distópico igual ao apresentado no livro “Ensaio Sobre a Cegueira”, do fabuloso escritor Saramago. Só que estamos enxergando. Enxergando até demais. É uma cegueira provocada por muita visualização e muita explanação. Mas voltando ao problema da imigração, tão debatido: muitos acreditam que o grande problema não é a imigração ou a deportação. O grande problema é o que existe por trás. O grande problema é a superpopulação e a exclusão imediata dessas pessoas. Não tem trabalho (e é uma questão ambiental, também) para tanta gente vivendo. Ou, desejando viver e ter a satisfação de seus desejos. Criam-se, então, milhões de criminosos em potencial. As prisões do mundo, estão superlotadas. As ruas estão repletas de pessoas, quase se esbarrando. Residências exíguas e difíceis. Caras. A medicina, para atender toda essa gente, quando adoece, está em crise. Logo estaremos imersos em um grande desespero coletivo. Muitos já estão assim.
24/01/2025
O SAGRADO & O PROFANO
Muito ainda precisa ser melhor esclarecido, neste mundo atual. Principalmente no que diz respeito às religiões como estão formatadas. Aqui foco na Católica. Existem muitos hipócritas usando o nome de Deus e de seus santos, em vão. Na verdade, tudo é uma grande propaganda hipócrita. Uma propaganda política para as massas sofridas que precisam de palavras de ajuda, mas que também servem para o sustento de uma classe sacerdotal que se desvinculou totalmente da pureza e simplicidade de um Jesus judaico. Práticas religiosas autênticas, iniciais, de seus líderes espirituais, foram cooptadas e apropriadas por esses ditos sacerdotes. As religiões viraram grandes negócios para todos. A fé é um grande produto necessário. O pensamento positivo sempre foi positivo. Gerando mudanças profundas em cada ser: a fé. Mas a classe sacerdotal apropriou-se de um conhecimento puro e natural (quântico) e o transformou em um grande negócio que, nos nossos dias, movimenta muito dinheiro. São grandes negócios ao ar livre; ou em ambientes fechados (em igrejas e templos). Negócios a serem divulgados para seus pastores e sacerdotes paramentados poderem sobreviver parasitando em nome dos pobres, dos infelizes e de Deus (que talvez nem saiba ao certo o motivo disso tudo). Onde a hipocrisia sacerdotal torna-se uma necessidade de continuidade sacerdotal, talvez maior que a própria sabedoria inerente ao sagrado. Servem a eles. Que são servidores. Uma troca. Pastoreiam as ovelhas perdidas e sem evolução. Mas muitos desses sacerdotes são grandes profanadores do sagrado. Pedem misericórdia para um povo que os sustenta, de forma sistemática, com seus dízimos e negócios, os mais diversos, em movimento. Enquanto em quartos e salas cometem íntimos e profanos pecados. Muitas denúncias de pedofilia já brotaram desse meio. No passado, muita gente foi jogada nas fogueiras. Muitos povos foram dizimados, como os indígenas, e com os sacerdotes apoiando e mesmo promovendo esses massacres. Mas hoje existem as leis dos homens. Portanto, todos precisam obedecer ao sentido evolutivo de uma ordem legal. Doa em quem doer. Sem hipocrisia. Apenas devemos rezar e pedir (em nossas mentes e corpos como os verdadeiros templos) ao sagrado cósmico que mude essa formatação geral. Para uma evolução humana integral e futura. Misericórdia, também, para todos os que buscam uma evolução menos tribal e sacerdotal. Sempre continuada e sem soluções à vista.
23/01/2025
A COLONIZAÇÃO DE MARTE
Trump e Musk querem colonizar o planeta Marte. Quando começará a expedição da primeira caravana, não sabemos. Mas a ideia é levar, até lá, e para fincar a bandeira americana da posse, os primeiros desbravadores do planeta vermelho. “Indo até onde nenhum homem jamais foi.” O começo de outro sonho americano. Similarmente com a conquista do velho oeste. Mas sem bandoleiros e indígenas. Coisa de cowboy. Cowboy espacial, no caso. Parece que estou vendo: os primeiros desbravadores a saírem em uma nave da Space X, do Musk. E vejo ainda, entre os integrantes da tripulação, muitos astronautas de origem asiática, africana e caucasiana. Quem sabe até mexicana e venezuelana. Mas nenhum brasileiro (foram reprovados no teste de aptidão). E todos, filhos de antigos e legalizados imigrantes, que antes haviam atravessado, a duras penas, os extensos e áridos caminhos do Texas para invadir o solo americano. Na plataforma de embarque do foguete, estavam os patrocinadores da aventura, a nata de arquimilionários das “big techs”, que apertavam a mão, um por um, dos novos heróis americanos. Estavam lá: Elon Musk, CEO da Tesla, Space X e X, fazendo, após o cumprimento, aquele gesto característico dos nazistas, mas que significava apenas um “rumo ao planeta vermelho!”; Mark Zuckerberg, CEO da Meta e voyeur eventual; Jeff Bezos, fundador da Amazon e Blue Origin (enciumado, não se sabe o motivo); Sundar Pichai, CEO do Google, o único moreno do grupo; e mais o Tim Cook e Shou Zi Chew, CEO do TikTok, singapurense e antigo desafeto dos patriotas dos EUA, e agora muito amigo do futuro sócio, o Trump. A ponta da evolução humana cerebral, do comércio total, das pesquisas e bisbilhotice em geral e da construção de foguetes para passar o tempo. Trump, como sempre, na frente de todos, apenas apontava o dedinho para cada astronauta, completando o gesto com o punho cerrado e em três curtos movimentos abertos. Antes da entrada na nave, a bispa Mariana Edgar Budde, benzia todos os astronautas, sabendo que nunca mais os veria. Antes, havia pedido misericórdia, ao chefe do grupo, para essa aventura nem começar. Seria muito difícil instalar uma igreja arrecadadora de dízimos e ovelhas imigrantes em Marte.
A Guerra Fiscal Global – O UFC das tarifas
Na segunda-feira o presidente eleito dos Estados Unidos afirmou que o Brasil “cobra caro” por produtos importados do país. E que vai haver “reciprocidade”, nessa prática. A partir deste ano. Trump vai sacudir o mundo. Já está sacudindo. Vem aí uma grande batalha fiscal global. Se ele soubesse (deve saber) que não são só as tarifas de importados que são caras. O país é caro, “de cabo-a-rabo”. Com suas tarifas domésticas. Os supremos poderes, que nos governam, são caríssimos e perdulários. E que para sustentar tudo, só com tarifas. Externas e internas. Dinheiro que sustenta uma máquina gulosa e de ostentação. Mas isso não vem ao caso, no caso do Trump. No caso do Trump o que interessa é o Trump e o seu “iuéssiei”. Os USA. E essa guerra das tarifas multinacionais, que se avizinha, vai ser interessante, desgastante e até perigosa. Mas o Capitalismo é fascinante sobre todos os aspectos. Tão fascinante que até a China, antes dita comunista, abraçou. Questão de pragmatismo. E dinheiro para produzir mais, e assim alimentar governantes e povos (mesmo escravizados). Mas existirá um "porém" nessa situação tarifária. E é justamente a China. Que acabou de divulgar (nesta 4ª feira) “que vai defender seus interesses”. A declaração saiu depois que o presidente dos Estados Unidos afirmou que considera impor tarifa de 10% às importações chinesas. Mas Trump gosta de ameaçar e blefar, para só depois negociar. Claro que visando vantagens domésticas. Todo mundo quer isso: vantagens fiscais e monetárias para os seus. E nesse UFC, das tarifas, que se inicia com os lutadores se preparando para os combates, existem ainda os mais fracos. Tem Brasil, Índia e quem mais aparecer com a sua sacolinha de arrecadação. É o comércio global em agitação e aquecimento. Brigas multinacionais acontecerão em um nível bem alto. E o Brasil, que adora subir uma tarifa para arrecadar mais dinheiro e sustentar suas castas, vai enfrentar tudo isso com uma inflação aumentando no seu colo. E com juros altos, para frear. Este ano promete muitas emoções. E está apenas começando.
O interesse da Rússia e da China, no Panamá e na Venezuela, é estratégico. Por isso, os EUA, defensores da Democracia, se preocupam. E o Brasil abre as portas e janelas para esses dois. Na Venezuela tem o Petroleo. Ok. Mas na Amazônia tem muito mais. Muito mais. É só eles invadirem. Por terra. Desejo e necessidades por riquezas minerais e até por água. Os países que incentivam a China a operar correm o risco de uma colonização silenciosa e sutil. Eles gostam de ocupar e dominar espaços. Expansão. Silenciosa. No Panamá, na Moeda. E em todo lugar. Expandem silenciosamente. E vão ocupando. Precisam de escravos. Subliminarmente. A expansão russa e chinesa no mundo apresenta aspectos variados. E são parceiros estratégicos no BRICS, usando seus “vassalos” econômicos, Brasil e Índia à frente. Devidamente usados do ponto de vista comercial e estratégico. Agora ainda tem a Venezuela, Panamá, Cuba e Nicarágua como aliados. Existe uma ascensão chinesa e uma estratégia de transposição geográfica para enfrentar os EUA (e a Democracia). E também para enfrentar a expansão oriental da OTAN. As relações entre China e Rússia apresentam uma representação histórica de um passado, de um presente; mas, principalmente, de um futuro de lutas por zonas de influência e riqueza. E os EUA, com Trump à frente, abriram os olhos para isso. Pena que metade do mundo civilizado não percebe isso e as outras estratégias de dominação desses dois “parceiros comerciais”. É isso ...
Não sou de esquerda e nem de direita. Minha ideia de existência social não é abraçar uma ideologia como sendo “sua” e radicalizar pensamentos e atitudes defendendo-a, com unhas e dentes, como se fosse um torcedor - cego, fanático e agressivo - de um time de futebol. Gosto do bom futebol. Entre todos. Que vença o melhor. Problemas pessoais e sociais deveriam ser resolvidos com soluções possíveis; buscadas. Assim que eles, os problemas, aparecessem. Vocês já pararam para pensar em um mundo sem ideologias e religiões - com suas castas de líderes e sacerdotes defendendo suas posições – como se fossem deuses na Terra? Eu já. Não são necessários. Isso tudo é ultrapassado. Em essência, e existência. Em essência e existência, toda questão do desequilíbrio humano é uma questão matemática e psicológica. E se falarmos em matemática aplicada e psicologia aplicada resolvendo problemas? Com um controle populacional correto, distribuição salarial correta e construção de moradias corretas, teríamos a matemática corretamente aplicada. A psicologia corretamente aplicada nasceria então nesse ambiente equilibrado. Nessa contabilidade perfeita de sonhos e realizações humanas. Graças ao equilíbrio de intenções e não às ideologias conflitantes. Fim. Pacificação e equilíbrio mundial.